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Prefeitura de Uberaba vai adotar capina elétrica para eliminar o mato na cidade

Com a proibição de herbicida, município passará a utilizar, de forma experimental a partir de janeiro, tecnologia que combate as plantas daninhas sem agressão ao meio ambiente

Tito Teixeira
Publicado em 18/12/2023 às 18:51Atualizado em 18/12/2023 às 20:28
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A capina elétrica funciona através da eletricidade gerada localmente, utilizando a energia mecânica do trator (Foto/Reprodução)

A capina elétrica funciona através da eletricidade gerada localmente, utilizando a energia mecânica do trator (Foto/Reprodução)

A partir de 2 de janeiro, a Prefeitura de Uberaba vai iniciar, de forma experimental, a capina elétrica. A informação é da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade), durante entrevista ao programa Pingo do J, na Rádio JM.

A chefe do Executivo lembrou que foi proibida a utilização de herbicida para a eliminação das plantas daninhas. A prática que era permitida em outros tempos, agora, após a criação de novas normas para a realização de capina, tornou-se proibida a utilização de produto químico.

“A partir de agora, vamos utilizar uma tecnologia sustentável que está disponível no mercado. Será realizada por uma empresa do sul do País. É uma tecnologia que queima até a raiz da planta contaminante, sem prejudicar o solo”, garantiu a prefeita Elisa Araújo.

A capina elétrica funciona através da eletricidade gerada localmente, utilizando a energia mecânica do trator. A corrente elétrica passa do aplicador para as plantas e se transloca através dos vasos condutores (xilema e floema), até atingir as raízes. O circuito elétrico é fechado através de um segundo aplicador.

A nova tecnologia, além de evitar contaminações do solo ou quaisquer outros impactos ambientais negativos no ecossistema, também permite a destruição de plantas até a raiz, com um efeito mais duradouro e eficiente.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por meio de nota técnica, proibiu de forma definitiva a utilização de Capina Química (utilização de “veneno” para controle de vegetação) em área urbana. Segundo a nota, não há nenhum produto no mercado, registrado e ou autorizado para ser utilizado como herbicida (controle de ervas daninhas) ou de pragas em áreas urbanas no território brasileiro.

Em nota técnica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elencou os motivos pelos quais o uso de qualquer tipo de produto (químico ou biológico) em área urbana, para controle de pragas e/ou ervas daninhas, é proibido.

Uma das razões apontadas pela Anvisa é que, por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais produtos.

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