Prefeitura faz quarta operação com drone para combate ao Aedes aegypti

Nesta terça-feira, 24, a Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu a quarta operação com uso de drone para identificação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti na cidade. 

O tempo frio e chuvoso não impediu a operação, que mapeou uma área de 425 hectares, englobando os bairros Parque São Geraldo, Jardim América, Gameleiras, Vila São Vicente, Nossa Senhora da Abadia, Nossa Senhora Aparecida, Orlando Costa Telles e Silvério Cartafina.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Matheus Assumpção, a ação é de grande importância, assim como a visita diária dos agentes de endemias e da colaboração da população no combate ao mosquito. 

“As ações com drone foram muito positivas. Já conseguimos localizar pontos que não eram visualizados pelos nossos agentes de combate. Como exemplo, na terceira etapa, a gente identificou e tratou 1.422 possíveis focos do mosquito”, pontuou Matheus.

Ele ainda explicou que os cuidados no combate ao Aedes devem ser constantes. “O agente de combate continua fazendo o seu trabalho durante o ano todo, mesmo nesse período que a gente não considera como sazonal. O período sazonal é aquele que a gente intercala grandes períodos de chuva e alta de calor, que é o momento mais propício à proliferação do mosquito, mas isso não impede que ele se prolifere, por isso que a gente orienta a população a fazer o seu papel, eliminando possíveis focos”, reforçou o diretor.

As informações coletadas nesta etapa pelo drone serão compiladas em um relatório que identificará pontos críticos, como caixas d’água abertas ou criadouros expostos. A partir do levantamento, os proprietários dos imóveis serão notificados e a Secretaria de Saúde, em conjunto com o Departamento de Posturas, ligado à Secretaria de Defesa Social, organizará operações para eliminar os focos, reforçando a presença dos agentes nos bairros mapeados.

Atualmente, Uberaba conta com mais de 260 agentes de combate às endemias, que fazem visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos dos mosquitos, além de prestar orientações aos moradores. Contudo, os agentes ainda encontram um alto número de imóveis fechados, o que impede o trabalho de controle de endemias. Pensando em solucionar o problema, a SMS investiu no uso de drone de mapeamento, tendo sido a primeira operação em dezembro de 2024.