A Funel (Fundação Municipal de Esporte e Lazer) ainda tem expectativa de terceirização tanto do Parque das Acácias, quanto do Estádio Municipal Engenheiro João Guido (Uberabão). Segundo o presidente Luiz Medina, foi entregue à Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) o relatório que detalha o potencial dos espaços.
A possibilidade de terceirização do serviço foi anunciada ainda em novembro de 2023. À época, Medina informou ao Jornal da Manhã que a ideia é que o Uberabão se torne um polo de entretenimento de alto impacto. No entanto, uma vez terceirizado, o uso e destino do estádio dependerá das partes envolvidas.
“Seria para uma exploração terceirizada, o que quer que seja. Seja eventos, comércio, publicidade. A proposta deles é para administrar tanto o Parque quanto o Uberabão e, se Deus quiser, outras áreas também”, reforçou em entrevista recente ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM.
Foi entregue recentemente um relatório contendo informações sobre a área, estrutura, frequência, abrangência, e importância na cidade. Neste momento, a Funel aguarda que a Codemge apresente um projeto de terceirização. “Nós fizemos um relatório muito complexo, que envolveu várias secretarias, como Meio Ambiente, Planejamento, Serviços Urbanos, Funel. Então, nós terminamos o relatório e estamos mandando para a Codemge, para que ela avalie, e faça uma proposta para o Uberabão e o Piscinão”, pontua Luiz Alberto Medina.
Atualmente, o estádio passa pelo processo de atualização do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A capacidade original do espaço é para 25 mil espectadores, no entanto, hoje recebe apenas mil. “Com o AVCB e monitoramento de câmeras vai para 15.600. Mas é um estádio de 50 anos, com leis novas e sem dinheiro para adaptar a essas leis novas. Depois de três meses, compramos e vai instalar os aspersores da grama, para que não queime a grama mais. Depois vai trocar a grama. Nós temos lá espaço entre as cadeiras, que tem que abrir mais degraus. Nós temos lá a estrutura: pintura, vazamento de água nas cabines, quer que ponha um hidrante, iluminação, rouba fio, hora que você consegue iluminação, rouba o fio”, relata Medina aos microfones da Rádio JM.
O presidente ainda aponta que, para justificar a existência do espaço, abriu as portas do estádio para eventos esportivos de menor porte. “Abri para jogo de menino, jogo de classista, varzeano. Abri para justificar o uso do Uberabão, estaria lá com o mato, com árvore lá crescida dentro do campo e a gente não justificar, mesmo assim é subutilizado”, finaliza.