Vigilantes de ex-terceirizada da Codau se reuniram com a direção administrativa da companhia (Foto/Jairo Chagas)
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberaba, Ricardo Teixeira, e alguns vigilantes de uma ex-terceirizada da Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau) estiveram, na tarde desta quarta-feira (18), na sede da autarquia, no Praça Shopping.
Conforme os relatos repassados ao Jornal da Manhã, 46 vigilantes que trabalharam na Fortis Segurança, empresa que prestou serviço para a Codau, ainda não receberam os salários de dezembro e nem o pagamento de férias. A alegação deles é que a Codau não efetuou todo o pagamento previsto para a prestadora de serviço no momento da rescisão e, consequentemente, a empresa não conseguiu efetuar o pagamento aos funcionários.
Outra reclamação é que, com a contratação de nova empresa de vigilância pela Codau, teria sido prometido que os funcionários da antiga prestadora de serviço também seriam contratados, mas não foi o que aconteceu em sua totalidade.
Ainda na tarde desta quarta-feira, o presidente do Sindicato e os trabalhadores foram recebidos pela direção administrativa da Codau. Ao JM, o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Ricardo Teixeira, disse que uma comissão será formada em busca de uma solução. A comissão será composta pelas equipes jurídicas do sindicato, da Codau e da ex-terceirizada.
Em nota, a Codau informou que “o contrato celebrado com a Fortis Segurança foi rescindido no dia 8 de janeiro, tendo em vista que a referida empresa foi penalizada pela Polícia Federal, ficando impedida de prestar os serviços contratados. No procedimento que decidiu pela rescisão do contrato, parte do pagamento da empresa ficou retido junto à Codau devido a uma multa por descumprimento de cláusulas contratuais”.
Na nota, a Codau também pontuou que “é importante ressaltar que os pagamentos de salário e férias são de responsabilidade da Fortis Segurança. Na tarde desta quarta-feira (18), a direção administrativa da Codau recebeu representantes do Sindicato dos Vigilantes, dos ex-funcionários e da empresa Fortis Segurança, quando ficou acordado o agendamento de nova reunião, com as respectivas equipes jurídicas, para definição da melhor forma de pagamento aos funcionários. Lembrando que a Codau participou da reunião na condição de ex-contratante da empresa, sendo que a responsabilidade pelos débitos trabalhistas permanece com a Fortis Segurança”.
A Companhia informou, ainda, ‘que não houve promessa de contratação dos funcionários pela nova empresa, e reforça que o processo de seleção não é competência da autarquia”.