Previdência Social informatiza sistema para coibir fraudes

Depois de muitas dúvidas enviadas ao Jornal da Manhã sobre a previdência social, o técnico do Seguro Social, Samuel Aveiro esclareceu algumas delas, garantindo que os serviços estão cada vez mais em desenvolvimento para melhor atender a população. E conta que o próximo passo é informatizar o sistema do cartório de registro de nascimento, como já é feito com o de óbito, evitando assim, fraudes com homônimos, os nomes iguais.

Além disso, ele ainda destaca que a população muitas vezes, não tem informação suficiente para requerer a aposentadoria, como no caso da contribuição do trabalhador rural (que não é obrigatória), chamada de segurado especial. “O trabalhador precisa somente comprovar que realizou atividade rural por, no mínimo, 15 anos”, completa. Além disso, a idade para aposentadoria dos trabalhadores rurais é de 60 para homens e 55 para mulheres.

Para os trabalhadores que têm condições de insalubridade no serviço, Samuel garante que o INSS já faz a conversão. “Às vezes, a pessoa não trabalha mais na área insalubre, mas pode pleitear a conversão do período em que ele esteve insalubre”, informa. Exemplificando, para um homem, a conversão é de 40%, ou seja, se ele trabalhou durante dez anos com insalubridade, ganharia quatro no processo de aposentadoria. Além disso, para estes casos, o tempo é de 25 anos de trabalho.

Samuel ressalta que para as donas de casa, que quiserem pagar a previdência, podem requerer já a partir dos 16 anos e fazer o recolhimento. Ele também lembra que todos os benefícios da Previdência Social recebem reajuste anual que acompanha a inflação, e não o reajuste do salário mínimo, deixando assim, alguns benefícios defasados ao longo dos anos.