Reclamações dos consumidores junto ao Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) registraram queda nos meses de fevereiro e março na cidade
Reclamações dos consumidores junto ao Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) registraram queda nos meses de fevereiro e março, se comparados com janeiro deste ano. Porém, a redução já é esperada pelos profissionais do órgão.
No primeiro mês do ano, o setor de atendimento do Procon atendeu 1.370 reclamações. Segundo a chefe do setor de atendimento ao consumidor do Procon, Elizabeth de Freitas, deste número, 678 são referentes aos serviços prestados pelas financeiras. Depois, problemas com produtos adquiridos, como defeitos ainda durante a garantia, somam 277 atendimentos, seguidos por reclamações quanto aos serviços essenciais e privados, respectivamente, 237 e 157. Outros setores como o de alimentos, habitação e saúde também registraram atendimentos, mas em números menores.
Conforme a chefe do setor, problemas com auto-escolas, cursos livres e colégios são os chamados serviços privados e transporte, telefonia, companhia de água e energia elétrica são os essenciais.
Em fevereiro, foram 1.127 reclamações no setor de atendimento. As financeiras continuam no topo do ranking do Procon, sendo 476 atendimentos referentes a este setor. Em seguida, 288 relacionadas a produtos, 173 referentes aos serviços essenciais e 155 sobre os serviços privados.
Já em março, o número de atendimentos no setor aumentou um pouco em relação a fevereiro, mas não chegou a ser superior ao de janeiro. No terceiro mês do ano foram registradas 1.205 reclamações e mais uma vez as financeiras ficaram no topo, com 553 delas. Seguidas novamente pelos atendimentos quanto aos produtos, que somam 288, mesmo número de fevereiro. Depois disso vêm os serviços privados com 161 reclamações e 177 referentes aos serviços essenciais.
Para Elizabeth Freitas, o número de atendimentos maiores em janeiro já era esperado, pois é reflexo das compras de final de ano. Para fevereiro já havia previsão de que as reclamações no setor seriam menores, por se tratar de um mês curto, com apenas 28 dias e ainda por ser período de férias para muitas pessoas. Por outro lado, ela explica que o mês de março sempre apresenta um índice maior por ser época em que alguns produtos comprados durante as liquidações de início de ano começam a apresentar problemas.