Fundação Procon intensificou pesquisas na última semana e todas elas apontaram tendência de queda, inclusive a realizada na sexta-feira, dia 26
Abastecer com gasolina nos postos do perímetro urbano de Uberaba ficou 1,42% mais barato na semana que passou (Foto/Arquivo)
Pesquisa divulgada pela Fundação Municipal Procon aponta nova queda no valor médio dos combustíveis nos postos do perímetro urbano de Uberaba. O levantamento foi divulgado na sexta-feira (26) e indica tendência de redução nos valores dos produtos.
O etanol fechou a semana com preço médio de R$3,47 (-1,42%); a gasolina comum, a R$5 (-0,4%); a gasolina aditivada, a R$5,09 (-0,2%); o diesel, a R$5,05 (-0,79%), e o diesel S-10, a R$5,14 (- 0,58%).
Esses valores são os menores registrados nos últimos dois anos. Estão próximos do que era registrado no início de fevereiro de 2021, quando o etanol era comercializado, em média, por R$3,23, e a gasolina comum, por R$4,99. A partir da segunda quinzena de fevereiro daquele ano, o preço do derivado da cana-de-açúcar aproximou-se dos R$4 e o da gasolina passou dos R$5.
Nos postos localizados no setor rodoviário, a pesquisa também apontou redução nos preços médios. O etanol é comercializado por R$3,18 (-14,05%); a gasolina comum, por R$5,06 (-1,38%); a gasolina aditivada, por R$5,22 (-1,69%); o diesel, por R$5,04 (-7,18%), e o diesel S-10, por R$5,16 (- 4,27%).
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou no último dia 16 a redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP).
A gasolina teve redução de R$0,40 por litro (-12,6%); o diesel diminuiu R$0,44 por litro (-12,8%), e para o gás de cozinha (GLP) o valor foi reduzido em R$8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).
Desde outubro de 2016, a empresa calculava o preço dos combustíveis com base em valores do mercado internacional, o que aumentou nos últimos anos a frequência dos repasses de preços aos consumidores. Por essa regra, o dólar e a cotação do petróleo influenciam diretamente o preço da gasolina e do diesel vendidos no Brasil.
Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida. Mas, segundo a companhia, o objetivo é evitar o repasse das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos.