ASSEMBLEIA

Professores da UFTM decidem nesta quarta-feira pelo fim da greve de 60 dias

Comando nacional do movimento fechou acordo com o governo e deliberou pelo fim do movimento, que deve ocorrer até dia 3 de julho

Tito Teixeira
Publicado em 24/06/2024 às 19:52
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Greve na UFTM chega a dois meses e as aulas devem ser retomadas a partir desta semana, obedecendo sistemática a ser definida na assembleia nesta quarta-feira (Foto/Arquivo)

Os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) farão assembleia nesta quarta-feira (26), para deliberarem sobre o fim da greve, iniciada há 60 dias. A informação é do presidente da Associação dos Docentes da UFTM (ADUFTM), Wendell Meira.

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve. O termo de acordo foi fechado no domingo (23) e será assinado amanhã (26).

A reportagem do Jornal da Manhã tentou entrar em contato com os representantes dos professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se iniciou nessa segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,8% em maio de 2026.

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