ACÚMULO DE MATO E LIXO

Projeto da Sesurb realiza a limpeza e anexa a conta no cadastro imobiliário

Rafaella Massa
Publicado em 14/01/2023 às 18:38Atualizado em 14/01/2023 às 18:39
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Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Obras, com o apoio da Guarda Municipal, realizam limpeza em posto abandonado na avenida Nenê Sabino (Foto/Divulgação)

A Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb) desencadeou projeto de limpeza de imóveis urbanos abandonados que vêm causando transtornos à população, devido ao acúmulo de mato e lixo, na cidade. Na sexta-feira (13), as equipes estiveram em um posto abandonado na avenida Nenê Sabino. No local, as equipes da secretaria contaram com o apoio da Guarda Civil Municipal e retiraram toneladas de mato e lixo.

Segundo o chefe da pasta, Anderson Passos, Uberaba conta com mais de 100 imóveis nessa situação, de abandono dos proprietários. “Cerca de 50 áreas estão na programação deste ano. Onze são mais críticas, porque são de acumuladores de lixo, ocupadas por drogaditos, locais com mosquito da dengue e coisas assim”, conta. 

O secretário ainda informou que existem passivos de limpeza parados desde 2017. A pasta realizará os serviços de limpeza e manutenção e enviará a conta ao proprietário. “Esse do posto é de um espólio, quer dizer, é herança. Aí o imóvel está abandonado, fica anos naquela situação. O Posturas vai, vistoria, notifica, a pessoa não toma providências. Aí, sim, a Prefeitura volta, executa e manda a conta para a pessoa pagar. Dentro desse serviço tem a limpeza, retirada dos materiais, roçada e alguma coisa de demolição, destinação de resíduos. Mas tem algumas demolições”, explica. 

Em relação às demolições, que são determinadas após o devido processo administrativo, o secretário conta que um contrato com a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau) está sendo firmado para as grandes demolições, enquanto a Sesurb executa as pequenas. 

“Nós estamos acertando com a Codau para que a gente faça um contrato só para atender esse tipo de demanda, mas é um valor alto e tudo mais. Até que não tenha um contrato desse, a gente está fazendo aquilo que consegue, que não precisa de demolição mais pesada”, esclarece Passos. 

Entre imóveis na lista esperando pela demolição, o chefe da pasta exemplificou ao citar hotel ao lado do posto popularmente conhecido como Zote. “Aquela é uma demolição mais pesada, nós não temos condições e equipamento hoje para fazer com a equipe da Prefeitura. Precisaria contratar um serviço de demolição. Aquele é um dos que estão na lista”, afirma. 

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