Enquanto a Petrobras reajustou o preço da gasolina nas refinarias em 7,46%, nos postos de Uberaba o aumento ficou em 2,04% (Foto/Jairo Chagas)
Primeira pesquisa realizada pela Fundação Municipal Procon após o anúncio do reajuste no preço da gasolina para as distribuidoras registrou aumento no valor médio do combustível nos postos revendedores do perímetro urbano em Uberaba.
De acordo com a Petrobras, o preço para as distribuidoras passou de R$3,08 para R$3,31 por litro. O acréscimo nominal é de R$0,23 por litro, o que representa uma alta de 7,46%. O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%.
O preço médio da gasolina comum em Uberaba subiu 2,04%, com o valor saltando de R$4,79 para R$4,89. A variação entre os postos é de 6,4%, sendo o combustível encontrado entre R$4,69 e R$4,99. A gasolina aditivada teve reajuste de 2,25%, com o preço médio saltando de R$4,89 para R$5. Para abastecer com esse produto, o consumidor vai encontrá-lo nos estabelecimentos do perímetro urbano entre R$4,79 e R$5,19, uma variação de 7,71%.
Enquanto a gasolina teve variação positiva, o etanol teve redução no preço médio de 0,56%, caindo de R$3,55 para R$3,53. O derivado da cana-de-açúcar é encontrado entre R$3,28 e R$3,69.
O diesel é encontrado, em média, por R$6,18, uma redução de 0,48%. Já o diesel S-10 tem peço médio de R$6,30, representando queda de 0,32%.
Nos postos do perímetro rodoviário, a gasolina comum teve reajuste médio de 2,04%, sendo encontrada por R$4,91, enquanto a gasolina aditivada é encontrada, em média, por R$5,07, o que resultou em um aumento de 2,84%.
Já o etanol, nos revendedores localizados nas rodovias, ao contrário do movimento registrado nos postos do perímetro urbano, teve o preço reajustado para cima, em média, a 1,7%. O valor médio é de R$3,59.
O diesel apresentou redução de 0,5% e é encontrado em média por R$6,01. O diesel S-10 apresentou queda de 0,32%, sendo comercializado por R$6,18.
O valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.
Os postos têm liberdade para estabelecerem os preços cobrados; assim, quando há queda do preço cobrado pela Petrobras, a diferença pode demorar ou nem chegar às bombas.
Segundo a Petrobras, há mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos.