Reitora fala em R$ 500 mi para "UFTM ideal"

Estudo realizado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) aponta que, para a “universidade ideal”, seria necessário o investimento de R$500 milhões. O valor abrange diversas obras e ampliações, inclusive, a construção do complexo da área de educação física e aporte de valores para o Geoparque Uberaba.    

A reitora da instituição, Marinalva Vieira, tem estreitado o relacionamento com o Governo Federal, em busca de trazer as injeções de recursos necessárias para dar andamento aos projetos. Atualmente, as movimentações estão focadas em acrescentar expansão do campus Univerdecidade, em Uberaba, e Iturama e mais a criação do camus Araxá ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).   

Ao programa Pingo do J, da Rádio JM, Vieira conta que foi realizado um mapeamento em termos de investimento para melhorias estruturais da universidade, que chega ao valor R$500 milhões. “Esse é o ideal para construir desde o complexo da área de educação física, construir laboratórios, prédios de salas de aulas, investir no nosso centro de educação a distância, consolidar Iturama, investir na fazenda escola, investir em Peirópolis, porque nós assumimos, temos o museu lá, temos a participação no Geoparque e nós precisamos de um investimento muito grande", contabiliza a reitora.   

Marinalva pontua que o valor é razoável, considerando que não é um projeto que precisa ser feito com prontidão. Explica ainda que o mapeamento norteia a gestão para a busca de recursos e parcerias, além de trazer um esboço do que seria a universidade “ideal”. “É um orçamento nacional. Não é nada tão assim. É factível p são projetos que não é para esse semestre. É ao longo do tempo”, analisa.    

Apesar de afirmar que há tempo para a execução de todos as necessidades, Marinalva ressalta que há prioridades. Entre elas está a construção do complexo de educação física, que hoje está em um ambiente locado e gera custo da ordem de R$2 mi ao ano para a UFTM, além das despesas com energia, água e equipe.     

“Estamos muito confiantes que participaremos, seja no eixo da consolidação, seja na vertente da expansão, que seria Araxá. São dois eixos que não se sobrepõem, acreditamos que participaremos dos dois. E nós estamos focando na questão dos laboratórios. Precisamos construir, reformar, estruturar laboratórios na Universidade. Como eu coloquei aqui o Centro de Educação a Distância, que é o Ceadi, para a questão de cursos à distância, nós precisamos de um investimento neste momento. O complexo da educação física, nós temos colocado no MEC que nós precisamos fazer isso, construir para que o curso seja juntado lá na Universidade”, finaliza Marinalva.