RENDA

Renda média mensal do uberabense ultrapassa as do Brasil e de Minas

Com base no “Mapa da Riqueza”, estudo publicado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), a renda média do uberabense é levemente superior

Tito Teixeira
Publicado em 24/02/2023 às 20:10
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O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (Foto/Agência Brasil)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os rendimentos per capita do Brasil e dos estados, registrados em 2022. Na média nacional, o valor mensal foi de R$1.625 por domicílio. O cálculo é feito a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e leva em conta a soma da renda do trabalho e de outras fontes que cada morador de uma residência recebe.

Com base no “Mapa da Riqueza”, estudo publicado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), a renda média do uberabense é levemente superior à apurada pelo IBGE, em nível nacional. Conforme o FGV Social, o uberabense ganha em média R$1.630. É um montante também superior à renda média de Minas Gerais, apurada pelo IBGE em R$1.529.

O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas, como também às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Assim é possível compor os indicadores anuais de rendimento de todas as fontes com base tanto nas primeiras visitas quanto nas quintas visitas, sendo a escolha determinada pelo melhor aproveitamento da amostra e outras informações de ordem técnica e prática que venham a ser relevantes no contexto de cada ano.

Entre 2014 e 2019, o aproveitamento da amostra foi maior nas bases de primeiras visitas. Já em 2020, o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (72,7% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (47,4% de entrevistas realizadas). O mesmo ocorreu em 2021, sendo este o segundo ano em que o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (69,9% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (60,4% de entrevistas realizadas).

Em 2022, as taxas de aproveitamento seguiram crescendo, tanto nas primeiras como nas quintas vistas. Mais uma vez, o aproveitamento da amostra foi maior nas quintas visitas (80,7% de entrevistas realizadas) do que nas primeiras (79,4% de entrevistas realizadas).

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