DOCUMENTAÇÃO

Repasse de R$ 2,9 mi em emendas para Hélio Angotti depende de TAC

Plantonistas da instituição alegam atraso em pagamento e já ameaçam paralisação para a próxima semana

Da Redação
Publicado em 23/06/2023 às 15:25Atualizado em 24/06/2023 às 19:59
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Problemas documentais com certidões positivas estariam impedindo o município de promover o repasse de R$2,9 milhões de emendas parlamentares (Foto/Arquivo)

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve viabilizar o pagamento de R$2,9 milhões em emendas parlamentares ao Hospital Hélio Angotti, que continuam travados. A informação é da secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, em entrevista ao Jornal da Manhã. O assunto vem à tona diante de nova ameaça de paralisação do corpo médico, que alega falta de pagamento por parte da instituição. 

Segundo Valdilene, mais uma vez são problemas documentais que emperram o pagamento. “O processo do Hospital Hélio Angotti está em uma minuta de TAC para que possamos repassar o valor de, aproximadamente, R$2,9 milhões, que ainda estamos devendo ao hospital. A pendência se deve a certidões, que estão todas positivas. Precisamos dessa minuta, desse TAC assinado para realizar o repasse. Provavelmente, até a próxima semana, conseguiremos regularizar a situação”, afirma ela. 

A secretária ainda pontua que os repasses mensais realizados pelo Município advindos do SUS estão em dia. “O valor que ainda precisamos repassar a eles se refere à extrapolação de atendimentos de média complexidade, relacionada aos pacientes da região Noroeste, além de um montante do Valora Minas e das emendas impositivas dos vereadores destinadas ao hospital”, acrescenta.  

Médicos plantonistas não descartam parar atividades a partir desta semana

Grupo de médicos plantonistas não descarta paralisar os atendimentos no Hospital Hélio Angotti diante da falta de pagamento. Segundo os médicos, ainda não havia sido quitado o pagamento referente ao mês de maio. “Eu não consigo confirmar meus plantões de julho enquanto não houver pagamento de maio. Não posso ficar sem previsão de pagamento e continuar trabalhando”, alega uma plantonista. 

Questionado pelo Jornal da Manhã, o hospital nega a falta de pagamento dos médicos e afirma que o procedimento é realizado por uma empresa terceirizada. “A empresa que presta os serviços de plantões está com pagamentos em dia”, diz nota. O JM também tentou contato com a empresa terceirizada, mas não obteve retorno.  

Na tarde de sexta-feira (23), um médico plantonista informou que o hospital teria sinalizado que os pagamentos serão regularizados até a próxima semana, quando o repasse das emendas for viabilizado. Até lá, o serviço deve ser mantido, mas a escala de julho ainda está suspensa.  

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