A Ronda Social, trabalho realizado para recolher moradores de rua, tem alcançado números expressivos na cidade
A Ronda Social, trabalho realizado para recolher moradores de rua, tem alcançado números expressivos nos atendimentos feitos na cidade. Para 2011, o projeto será ampliado para fazer parte da rede nacional de combate ao crack.
Desde 2007, o projeto de Ronda Social, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, tem sido desenvolvido em Uberaba para prestar atendimento e assistência às pessoas em situação de risco, vivendo nas ruas. São duas vans que percorrem a cidade, das 6h da manhã à 1h da madrugada, atendendo à solicitação de pessoas da comunidade que identificam moradores de rua e acionam a Ronda Social, além do trabalho itinerante de rotina pelas ruas do município.
Somente em 2010 foram, em média, 160 atendimentos por mês da Ronda Social. Há um ano o projeto conta com uma casa de apoio ao morador de rua, que serve de complemento à Ronda. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Maria Thereza Rodrigues da Cunha, no local as pessoas são acolhidas para receber assistência dos profissionais da secretaria e têm a oportunidade de se alimentar, fazer a higienização e dormir, podendo permanecer na casa por até 40 dias. “Caso eles ainda necessitem de novos documentos, tratamento médico e de combate às drogas, serão encaminhados para isso”, completa.
Neste período, a casa acolheu 336 pessoas, cada uma com as suas necessidades. “A importância desta acolhida é que a Ronda Social faz sua função de identificar os moradores de rua e a casa dá o apoio de sustentação a esse trabalho”, explica Maria Thereza.
A partir deste ano, a Secretaria está desenvolvendo uma campanha educativa na cidade, para que as pessoas ao invés de dar esmolas aos moradores de rua, ajudem as instituições sociais para que tenham condições de acolher também esses moradores.
Além disso, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, está fazendo parte, junto com a Secretaria de Saúde, do plano nacional de combate ao crack e outras drogas. Para isso existe o projeto de transformar a casa de apoio ao morador de rua em casa de acolhimento provisório, para atender pessoas que necessitem de tratamento contra as drogas. “Hoje, a casa é financiada pelo município e, a partir dessa transformação, passará a receber verba do governo federal, o que dará mais robustez ao trabalho já realizado na cidade”, conclui a secretária.