Teste pode identificar até 15 doenças em recém-nascidos (Foto/Reprodução)
A Secretaria de Saúde (SMS) chama a atenção, no Dia Nacional do Teste do Pezinho, 6 de junho, para a importância do exame e reforça que o exame está disponível nas unidades de saúde pelo SUS. A triagem precoce favorece o tratamento rápido das doenças identificadas, impedindo sequelas associadas e, até mesmo, o óbito.
De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica da SMS, o exame é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê, após uma punção local. O teste do pezinho faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) e identifica distúrbios metabólicos, genéticos e infecciosos, que podem ser assintomáticos nos primeiros dias de vida dos bebês.
Caso haja alguma alteração no exame, novos exames são feitos para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento.
Em Minas Gerais, o teste do pezinho foi ampliado no início de 2024. Até o ano passado, era possível identificar 12 doenças raras. Com a ampliação, os recém-nascidos estão sendo testados para 15 doenças, incluindo, além da imunodeficiência combinada grave (SCID), a atrofia muscular espinhal (AME) e a agamaglobulinemia (Agama).
Em 2023, foram realizados 3.240 testes, em Uberaba, sendo identificados dois casos de doença falciforme, dois de hipotireoidismo e 31 de toxoplasmose.
Até maio deste ano, já foram feitos 1.383 testes e identificados dois casos de toxoplasmose e dois de doença falciforme.