Em Uberaba, o número de notificações de casos prováveis subiu de 866 para 1.211 em duas semanas (Foto/Reprodução)
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais sete mortes causadas pela dengue em Minas Gerais. O número já chega a 18, conforme a pasta. O Estado só teve menos mortes que o Distrito Federal, onde 23 pessoas já perderam a vida por causa da dengue.
Em Uberaba, a SES-MG divulgou que três mortes estão sob investigação. O número de casos confirmados, em menos de uma semana, subiu de 12 para 30. As notificações de possíveis casos de dengue chegam a 1.211. Na semana passada, eram 1.140, e na anterior, 866, o que significa que em duas semanas houve uma evolução de quase 40% no número de notificações. Em Minas, já são 62.872 casos confirmados.
Em relação à febre chikungunya, são sete notificações em Uberaba, com cinco casos confirmados. Não há registro de mortes em decorrência da doença. Já no Estado, segundo a SES-MG, são 22.686 notificações por febre chikungunya, com 15.222 casos confirmados, um óbito confirmado e 13 em investigação.
Em Uberaba, conforme os dados da SES-MG, não há casos de zika vírus. Em Minas, são 22 suspeitos e um caso confirmado.
Em Minas Gerais, o governo decretou estado de emergência pela doença. Em São Paulo, 11 pessoas morreram pela doença. No Rio de Janeiro, o estado registrou quase dez mil casos de dengue.
Curso. Em meio a um cenário de explosão de casos de dengue, profissionais de saúde de todo o país podem ter acesso a um curso gratuito de capacitação sobre arboviroses. O material foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
De acordo com a pasta, o curso, voltado sobretudo para médicos, apresenta informações sobre diagnóstico, manejo clínico e reconhecimento de sinais de alarme de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti – incluindo dengue, zika e chikungunya – a fim de evitar casos graves.
Composto por três vídeos com duração de cerca de 40 minutos cada um, o curso, segundo o ministério, é baseado em protocolos atuais, que podem ser acessados pelo link do QR Code que aparece na tela ao final de cada aula.