Curso reuniu 51 referências técnicas de secretarias municipais de Saúde da região do Triângulo Sul (Foto/Divulgação)
A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba realizou curso teórico e prático de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas, destinado aos municípios da macrorregião de Saúde Triângulo Sul.
O curso foi conduzido por técnicos da Coordenação Estadual de Vigilância das Doenças Transmissíveis Agudas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), abordou aspectos das principais doenças transmissíveis agudas circulantes no estado e contou com a participação de 51 referências técnicas municipais e de cinco Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
Foram tratadas as doenças exantemáticas, sarampo, caxumba e rubéola, além da síndrome da rubéola congênita, paralisia flácida aguda, poliomielite, coqueluche e tétano acidental. No segundo dia, doenças diarreicas agudas, botulismo, cólera, febre tifoide e surtos, e depois uma ampla abordagem sobre a Covid-19. Todas as palestras foram seguidas de exercícios e discussões de casos em grupo. Este é o segundo módulo de uma extensa programação de treinamentos, organizada pela Vigilância Epidemiológica da SRS Uberaba, sendo que, no primeiro módulo, ainda em andamento, uma capacitação em sistemas de informação vem sendo ministrada nos municípios sede da microrregião, em conformidade com cada realidade.
De acordo com Denise Maciel, coordenadora regional de Vigilância Epidemiológica de Uberaba, o objetivo principal é o aprimoramento de processos e resgate de rotinas de trabalho que possam estar se perdendo devido à alta rotatividade profissional, que, muitas vezes, caracteriza as secretarias municipais. Ela também afirma que “o curso tem potencial para ser estendido às demais macrorregiões do estado, com vistas a resgatar esses conhecimentos e preparar os profissionais para o enfrentamento de novos e antigos problemas de saúde pública”.
O curso está alinhado com o Sistema Estadual de Vigilância em Saúde de Minas Gerais (VigiMinas), em fase de implantação, e é voltado aos principais conceitos e documentos técnicos norteadores do componente Vigilância Epidemiológica e ao desenvolvimento de aptidões profissionais de manejo de novos agravos e surtos, detecção e prevenção de doenças e seus fatores de risco, bem como a elaboração de estudos e normas.