Segundo Alexandre Lennon, diretor de logística, rotas são planejadas para otimizar tempo e custo para o município
O transporte de servidores da rede municipal de ensino, incluindo professores e diretores que atuam na zona rural de Uberaba, é definido a partir de rotas planejadas pelo Departamento de Transporte Escolar. Segundo o diretor de logística da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Alexandre Lennon, não existe orientação para privilegiar determinados profissionais, e o serviço pode ser flexibilizado conforme a situação.
A demanda surgiu após questionamento de um ouvinte, professor da rede, que afirmou que diretores estariam sendo buscados e deixados na porta de casa, enquanto outros servidores precisariam se deslocar até pontos de embarque. Entretanto, em entrevista à Rádio JM, Lennon negou a prática, esclarecendo que as rotas são planejadas para atender o maior número de pessoas, com o menor custo e tempo possível. “Não existe nenhum tipo de orientação, nem nunca existiu, para deixar o diretor em casa e o professor no ponto, ou vice e versa. A rota é feita para atender o maior número de pessoas, no menor tempo e com menor custo para o município”, explicou.
O que ocorre, segundo Lennon, são situações pontuais que podem ocasionar flexibilização por parte do motorista em detrimento da rota original, ou o fato de algum servidor, coincidentemente, residir em endereço que faz parte da rota do transporte. Além disso, em algumas linhas, o diretor chega primeiro porque é responsável por abrir a escola; em outras, ele pode ser o último a descer, já que precisa fechar a unidade, segundo informou o diretor de logística.
“Coincidências de rota podem dar a impressão de favorecimento, mas isso não existe. Às vezes, a casa do diretor está na rota; mas não há essa orientação. Já aconteceu, por exemplo, de um professor realizar atendimento psicossocial no Centro, então desviamos um pouco a rota para poder deixar ele mais perto do local. Dia de muita chuva, o que também pode acontecer. Têm essas possibilidades de flexibilização, mas não há regra para beneficiar ninguém. No geral, o planejamento é técnico, feito para otimizar o trajeto. As rotas são feitas pelo departamento responsável, tentando encontrar o caminho que seja mais rápido e menos custoso para o município”, ressaltou.