CIDADE

Serviço de ambulâncias da PMU é questionado pelos usuários

De acordo com mecânico residente no bairro Leblon, aposentado enfrentou uma peregrinação para conseguir o transporte gratuito

Publicado em 11/12/2010 às 01:46Atualizado em 20/12/2022 às 02:43
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Família faz crítica à qualidade do serviço prestado por ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o mecânico Homero Lourenço, residente no bairro Leblon, o aposentado Cláudio Rosa da Silva enfrentou uma peregrinação para conseguir o transporte gratuito até o Instituto do Coração, no Estado e São Paulo.

Aos 64 anos, Cláudio sofre com uma espécie de fibrose pulmonar e, por consequência, necessita do auxílio de um cilindro de oxigênio 24 horas por dia para respirar.

Sobrinha do paciente, Carmem Marques da Silva contou que a família planejou a consulta no hospital paulista há três meses e enviou ofício à Secretaria Municipal de Saúde, solicitando um paramédico e aparato necessário para respiração. Mas a ambulância que deveria chegar ao endereço do paciente às 22h esteve no local às 23h, apresentando danos na parte elétrica do veículo e sem a presença de um profissional. “Nenhuma tomada funcionava, não tinha médico, nem cilindro de oxigênio, além disso, o motorista era um despreparado e só saíram de viagem a 1h da madrugada”, esbravejou.

Após perceber as falhas no transporte, os familiares tentaram contato no setor de ambulâncias e no Corpo de Bombeiros, mas, ao recorrer à Polícia Militar, registraram boletim de ocorrência e foram orientados a seguir viagem.

Diante do protesto da família, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que requisição do transporte fora do domicílio para o paciente Cláudio foi apresentada em forma de ofício do Incor, no qual foram requeridas apenas ambulância com suporte de oxigenoterapia e a presença de um acompanhante, que poderia ser um cuidador ou responsável, e não houve solicitação de médico.

Quanto ao problema na parte elétrica da ambulância, a secretaria ressaltou que antes da saída do paciente, às 23h de quinta (9), houve a troca do veículo e este tinha todas as tomadas funcionando.

Dados enviados pela secretaria apontam que o setor de transporte fora do domicílio tem cerca de 400 pacientes cadastrados. Destes, 102 foram transportados no mês de novembro. No cadastro, 95% das pessoas viajaram com acompanhante. A família discordou da argumentação da secretaria e caracterizou o atendimento como péssimo.

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