Sesurb inicia a reconstrução do muro do Cemitério São João Batista

A  Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb) iniciou nesta terça-feira (5) a reconstrução do muro do Cemitério São João Batista, de aproximadamente 40 metros, que caiu no dia 27 de outubro pela ação das chuvas do final daquele mês. A previsão é de que a obra do serviço seja concluída em 15 dias.

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O secretário da Sesurb, Antônio de Sousa Filho, destacou que Uberaba recebeu um volume de chuvas, nos dias 26 e 27 de outubro, que superou a média histórica prevista para todo o mês. “Para outubro, o esperado era que chovesse cerca de 130 mm, mas somente nestes dois dias tivemos 180 mm, sendo 85 mm no dia 26 e mais 95 mm de chuva, no dia 27. Essa quantidade foi medida pelos reservatórios da Codau e não teve distribuição homogênea em toda a cidade. Em apenas uma hora, a região do Cemitério, por exemplo, recebeu 95 mm de chuva no domingo. E como o muro é muito antigo, não suportou a quantidade de água. Por isso, agora, vai ser construído com uma técnica mais reforçada”, informou.

De acordo com o superintendente de Serviços Urbanos, Túlio Bento Vieira, ao iniciar o trabalho, a equipe de pedreiros identificou que o muro foi construído com um método que não existe mais, visto que não foi seguida nenhuma recomendação de engenharia. “Era um muro que, basicamente, se sustentava por gravidade, pois foi construído sem nenhuma estrutura ou fundação. E não foi preciso um grande volume de água para que ele caísse porque, com este modelo de construção, o contato constante da água criou um estado de fragilidade que o fez cair", explicou.

Quanto à drenagem, o superintendente esclareceu que já existe uma boca de lobo no local que faz a captação da água da chuva e informa que, além disso, durante a reconstrução, serão deixadas algumas saídas para escoamento seguro do excesso de água. “Assim que o muro caiu, nós fizemos um fechamento provisório com tapume e agora a equipe de pedreiros já está no local iniciando a reconstrução a partir da estruturação de uma fundação mais firme, para em seguida dar início ao levantamento do muro", destacou Túlio Bento.