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Sind-UTE anuncia paralisação da rede estadual nesta quarta

Outra ação prevista para esta quarta-feira é contra a PEC estadual propondo acabar com exigência de referendo popular para a venda de empresas de serviços públicos

Tito Teixeira
Publicado em 19/09/2023 às 18:05
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Segundo a coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, o objetivo é sensibilizar os pais de alunos contra a proposta do governo de Minas de municipalizar escolas da rede estadual (Foto/Reprodução/Sind-UTE)

Segundo a coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, o objetivo é sensibilizar os pais de alunos contra a proposta do governo de Minas de municipalizar escolas da rede estadual (Foto/Reprodução/Sind-UTE)

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) anuncia para esta quarta-feira (20) a paralisação na rede pública de ensino estadual. De acordo com a direção do Sind-UTE, os servidores da Educação vão se manifestar hoje contra o desmonte da rede estadual e a precarização nas redes municipais, contra a municipalização, contra o fechamento de escolas estaduais e a precarização do serviço nas redes municipais, contra o desemprego na rede estadual e o achatamento salarial nas redes municipais, contra o fechamento das escolas na rede estadual e a superlotação de turmas nas redes municipais. 

A entidade promove o “Setembro de Lutas!”, com o lema #AEscolaÉNossa. O objetivo, segundo a coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, é sensibilizar os pais de alunos contra a proposta do Governo de Minas de municipalizar escolas da rede estadual.

“Estamos mobilizando alunos e pais de alunos, a comunidade e os nossos vereadores. E para que Uberaba faça adesão a esse projeto, é preciso aprovação da Câmara, por isso estamos sensibilizando nossos vereadores sobre essa questão”, justificou Maria Aparecida.

Outra ação prevista para esta quarta-feira é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual propondo acabar com exigência de referendo popular para a venda de empresas de serviços públicos, como a Cemig.

Conforme o Sind-UTE, com essa PEC, o governo pretende acabar com a participação popular direta e, ainda, mudar o número de votos necessários para a aprovação de projeto nesse sentido no âmbito da Assembleia Legislativa.

“A privatização da Cemig seria péssima para os cidadãos. E os serviços vão ficar mais caros”, ressaltou a coordenadora regional do Sind-UTE.

A regra atual diz que, para aprovar a venda de empresas públicas mineiras, é preciso que 46 dos 77 deputados mineiros votem SIM, ou seja, 3/5 dos parlamentares. Mas, no entendimento do Sind-UTE, caso a proposta do governador seja aprovada, o quorum qualificado deixa de existir, caindo para 39 votos (quorum mínimo) para aprovação.

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