A coordenadora regional do Sind-UTE destacou que foi uma vitória de todos os servidores públicos e de todos os mineiros (Foto/Reprodução Sind-UTE)
A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) fez avaliação positiva do movimento liderado por entidades ligadas aos servidores públicos do Estado, contra a aprovação do Projeto de Regime de Recuperação Fiscal, proposto pelo governador Romeu Zema (Novo). Para o Sind-UTE, a ação foi vitoriosa.
A coordenadora regional do Sind-UTE em Uberaba, Maria Aparecida Oliveira, lembrou que o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), suspendeu tramitação de RRF por mais 120 dias.
Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques, prorrogou por 120 dias o prazo para a renegociação da dívida com a União.
Com isso, a tramitação do Projeto de Lei (PL) 1.202/19 e do Projeto de Lei Complementar (PLC) 38/23, que versam sobre a adesão ao regime e ao teto de gastos em Minas Gerais, respectivamente, ficará suspensa por esse período. O prazo dado pelo ministro do STF para o início do pagamento da dívida por Minas Gerais, de quase R$160 bilhões, é até o dia 20 de abril de 2024.
A coordenadora regional do Sind-UTE destacou que foi uma vitória de todos os servidores públicos e de todos os mineiros. É uma vitória da democracia e da soberania. Para ela, trata-se de uma vitória da esperança e da dignidade. A direção do sindicato parabenizou os servidores da Educação que atenderam a todos os chamados do Sind-UTE e “entenderam a urgência e a natureza de uma luta feita pelo direito de continuarmos existindo”.
Novo caminho. O deputado Tadeu Martins Leite afirmou que representantes dos governos federal e estadual devem agora sentar-se na mesma mesa, como já vêm fazendo, uma vez que são eles o credor e o devedor, para definir um novo caminho para a dívida. Nesse trabalho, ambos deverão contar com o apoio permanente do Congresso e da Assembleia de Minas, até porque ao menos algumas das propostas, com certeza, terão que ser atualizadas pelos dois Parlamentos.