Os pontos da Praça Comendador Quintino, Praça Carlos Gomes e da Praça Jorge Frange devem ser reativados (Foto/Reprodução)
Pelo menos três pontos fixos de táxi em Uberaba devem ser reativados. A informação foi confirmada à Rádio JM, no programa Pingo do J, pelo vice-presidente do Sindicato de Taxistas de Uberaba, Gil Gonçalves. Conforme Gonçalves, a partir da adesão de motoristas aos aplicativos que permitem negociação de preço com passageiros, a demanda por pontos fixos voltou a se tornar viável.
Ao Jornal da Manhã, o vice-presidente relatou que foi realizada reunião entre o sindicato e o secretário de Defesa Social, Roberto Benigno, além da superintendente de Transporte da pasta, Daniela Arantes. Durante a conversa, foi assegurada a permanência dos pontos de táxi.
“Não existe, em momento nenhum, por parte da administração, a intenção de acabar com esses pontos fixos. Pelo contrário. Muitos pontos fixos foram desativados por falta de demanda na época e hoje já conversamos com a superintendência para serem reativados. Vou citar um exemplo; a praça Jorge Frange tinha um ponto fixo e hoje não tem mais. Será redemarcado”, explicou.
Além desse, devem ser reativados os pontos da praça Comendador Quintino e da praça Carlos Gomes.
O líder sindical disse que os taxistas de Uberaba já estão migrando para sistema semelhante a aplicativos. “Quando o motorista se desloca para um bairro mais distante, ele fica baseado ali, para aguardar quem está cadastrado no aplicativo, em que o passageiro indica o preço, para voltar”, explica.
Gil Gonçalves ainda ressaltou que cada ponto permanece exclusivo dos motoristas já fixados no local. Atualmente, são bases para motoristas a praça Rui Barbosa, a rodoviária de Uberaba, a praça Henrique Kruger – popularmente conhecida como praça dos Correios – e o Hospital Hélio Angotti, entre outros.
O tema foi alvo de polêmica após posicionamento do representante do Consórcio PlanMob, Ricardo Mendanha, sobre os pontos fixos de táxi e mototáxi. Segundo Mendanha, num primeiro momento, eles deveriam ser reduzidos. Conforme noticiado, o ideal será incentivar os motoristas de táxi a circular, e não ficar parados em uma base fixa, segundo explicou o técnico que atua na elaboração do Plano de Mobilidade.
No entanto, em entrevista à Rádio JM, Ricardo explicou que, neste momento, a equipe de trabalho ainda está na fase de diagnóstico, para avaliar o que acontece na cidade. “Não entramos na fase de proposta, até como uma técnica, para não fechar caminhos e alternativas. O objetivo é abrir e fazer uma leitura geral”, afirmou.