SindUte prepara paralisação por reajuste de salários

Integrantes do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (SindUte) participaram de reunião realizada no último sábado (6), em Belo Horizonte, e decidiram, juntamente com os conselheiros do restante do Estado, avançar na reivindicação pelo reajuste salarial da categoria. Eles entraram com uma representação no Ministério Público exigindo que o Governo de Minas cumpra a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional.   Segundo Sônia Regina Monte, presidente do sindicato na cidade, a ofensiva prevê também uma greve de 24 horas no dia 16 de março. Neste dia nacional de luta haverá ainda uma manifestação em Belo Horizonte. “Convocamos desde já o pessoal daqui a ir à capital mineira reforçar este movimento. Vamos disponibilizar um ônibus aos interessados”, informa.   No fim de 2009, o Ministério da Educação confirmou o reajuste de 7,68% para o piso salarial dos professores. Este valor começou a valer em 1º de janeiro deste ano.   A aplicação do percentual elevou o piso de R$ 950 para R$ 1.024,67 para uma jornada de 40 horas semanais. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na mesma época que tem convicção de que Estados e municípios têm condições de pagar o piso salarial dos professores neste patamar. “Se nossa classe não for atendida mesmo depois desta intensificação da campanha salarial, poderemos fazer uma greve por tempo indeterminado em março”, garante Sônia Regina.   No encontro do último fim de semana foi informado que está aprovado pela Câmara de Gestão e Planejamento o concurso público para todas as áreas, inclusive para professores de 1º ao 5º ano. Ele tem que ser homologado até o dia 1º de maio. Não haverá concurso público para ajudantes de serviços gerais.