Situação de imóvel no Boa Vista gera reclamações (Foto/Jairo Chagas)
A situação de um imóvel aparentemente abandonado, localizado no cruzamento da Rua Gabriel Junqueira com a Rua Cazuza, no Bairro Boa Vista, tem gerado reclamações e autuações já foram feitas pela Prefeitura de Uberaba.
Conforme denúncia recebida pelo Jornal da Manhã, sofás, armários, galhos de árvores e outros materiais estão sendo jogados no alpendre da casa.
A denunciante também reclama do mau cheiro no imóvel. “Não aguentamos mais a nojeira”. Ela também aponta risco de queda de uma árvore nas imediações do imóvel.
Segundo o Departamento de Posturas, o imóvel alvo da reclamação já possui algumas autuações, inclusive de abandono, sendo que a última foi lavrada em dezembro de 2022 e está publicada no Porta Voz.
“Se o proprietário não regularizar a situação após ser autuado mais de três vezes, o imóvel pode ser limpo e fechado pelo Município ou até demolido, após abertura de Processo Administrativo. Nisso, o imóvel receberá vistorias, com análise e parecer dos órgãos da Vigilância Sanitária e Defesa Civil. O valor da autuação numa primeira vistoria é de 2 UFMs ( R$ 674,16), para cada 100m² de área do imóvel”, afirma.
Departamento de Posturas informou que já fez autuações (Foto/Jairo Chagas)
Ainda de acordo com o Departamento de Posturas, em 2022, foram 258 autuações lavradas na cidade por abandono, sendo 96 imóveis autuados por estarem em estado de abandono ou com características do mesmo. Os bairros com maiores incidências desses imóveis no ano foram: São Benedito, Boa Vista, Abadia, Fabrício, Estados Unidos, Bairro de Lourdes, Jardim Triângulo e Santa Maria.
Segundo Renê Inácio de Freitas, chefe do Departamento de Posturas, a resolução desses casos são mais difíceis, pois muitas vezes o dono do imóvel não é encontrado ou não tem condições de resolver o problema. Por isso, a Posturas tem traçado um plano em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb).
“Nós começamos, em conjunto com a Sesurb, com processos abertos de demolição, já fazendo uma mapeamento daqueles imóveis críticos que a gente realmente vê que não tem mais solução. Vamos começar a fazer um trabalho com esses imóveis, seja de fechamento ou de demolição”, afirma.