Em relação ao ano de 2022 a taxa de ausência se manteve estável (Foto: Paulo Pinho/Agência Brasil)
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou uma média nacional de ausência de 28,1%. Os dados se referem ao primeiro dia de aplicação das provas. Esse índice foi calculado preliminarmente considerando 98% dos locais onde o exame foi aplicado. O índice foi considerado dentro do esperado; em 2022, a taxa de ausência foi de 28,3%.
Em todo o país, houve mais de 3,9 milhões de inscritos este ano, com uma taxa de comparecimento de 71,9%. Foram utilizadas mais de 132 mil salas de aula em 1.750 cidades.
O balanço foi apresentado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, em uma coletiva de imprensa. No primeiro dia, os estudantes fizeram as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, bem como ciências humanas e suas tecnologias, além da redação.
Com cerca de 13,1% a mais de inscritos em 2023, o ministro da Educação comemorou o que chamou de reversão da tendência de queda na participação no exame, que é a principal forma de acesso para quem deseja uma vaga no ensino superior no país. "Tivemos cerca de 500 mil inscritos a mais em comparação com o ano de 2022. É um esforço que o governo tem feito para incentivar nossos jovens a realizarem o Enem, a esperança de ingressar na universidade", destacou Camilo Santana. Neste ano, foram confirmadas 3.939.242 inscrições. No ano passado, foram registradas 3.476.105 inscrições.
Na 25ª edição do exame, pela primeira vez, os gráficos e as figuras das provas foram impressos em formato colorido para facilitar para as pessoas daltônicas ou com problemas de visão. O cartão-resposta também foi ampliado para auxiliar pessoas com deficiência visual.