PEQUENOS GRANDES PERIGOS

Tempo seco mantém risco de pragas; saiba como proteger sua família

Juliana Corrêa
Publicado em 01/09/2025 às 20:36
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Durante os meses mais quentes e secos do ano, o aumento da circulação de animais indesejados em áreas urbanas demanda maior atenção da população. Segundo o biólogo Ricardo Augusto Tibúrcio, do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, escorpiões, morcegos, pombos e roedores tendem a se tornar mais ativos nesse período. A orientação é que os moradores adotem medidas simples de prevenção, evitando o acúmulo de lixo, restos de alimentos e frestas que possam servir de abrigo.

No caso específico dos escorpiões, Tibúrcio alerta que não há inseticida eficaz para combatê-los. A melhor forma de prevenção continua sendo a limpeza regular de quintais, remoção de entulhos e vedação de rachaduras e conduítes. Ele lembra que o escorpião se alimenta de insetos, especialmente baratas, e que manter o ambiente limpo e livre de pragas auxilia na redução do risco de acidentes.

Os morcegos também procuram locais de abrigo em telhados e frestas. Por isso, recomenda-se que residências e comércios mantenham estruturas bem vedadas, evitando a entrada desses animais. Já em relação aos roedores, cuidados básicos como armazenar rações e alimentos em recipientes fechados, recolher frutas caídas no quintal e manter lixeiras tampadas são medidas essenciais para não atrair esses animais.

Em caso de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões e aranhas, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica, evitando remédios caseiros ou procedimentos de risco. Já se um animal for encontrado dentro de casa, a recomendação é acionar o setor de zoonoses, evitando tentativas de captura por conta própria. O serviço pode ser solicitado pelo telefone 3315-4173.

Aedes aegypti

Embora o período seco reduza a proliferação do mosquito da dengue, a ameaça não desaparece. Locais com água acumulada, como caixas-d’água destampadas, piscinas sem manutenção e vasos de plantas, permanecem como criadouros. O biólogo reforça que os cuidados devem ser contínuos ao longo do ano, já que a reprodução do Aedes aegypti não se limita às épocas de chuva. A eliminação de recipientes com água parada é a principal medida para proteger a população contra a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito.

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