Homem cai em golpe de venda de carro (Foto/Reprodução)
Moradores de Uberaba têm andado em estado alerta para golpes em nomes de empresas. As tentativas de lesar os consumidores uberabenses, antes focadas em subtrair o número de cartão de crédito, agora também abrangem a visitas de “funcionários” de empresas, para “reparo técnico”.
Chegaram ao conhecimento do Jornal da Manhã duas tentativas de golpe, sendo que uma família teria sido alvo por duas vezes. Conforme a vítima, na primeira ligação teria sido solicitado o número de cartão de crédito para um suposto acordo.
“Na última semana, minha família quase caiu duas vezes no golpe de uma pessoa se passando por funcionário da CTBC [atualmente, Algar Telecom]. O mais preocupante foi que, pra mim, ela pediu confirmação de dados de cartão de crédito. Mas eu não dei. Liguei na CTBC e procurei saber se eles entraram em contato comigo, e que pediram o meu número do cartão de crédito. Aí a CTBC registrou e falou que não foram eles”, relata a denunciante sobre a primeira tentativa de golpe.
A segunda tentativa teria acontecido ainda na semana passada, quando uma pessoa, também se passando por técnico da empresa, entrou em contato com outro membro da família, uma pessoa idosa. “O que me preocupou mais foi que entraram em contato com uma pessoa da minha família e a pessoa mora sozinha. Foi marcada uma visita para sábado, de reparo técnico. A sorte é que eu cheguei lá no momento, eles estavam confirmando essa visita e eu perguntei de onde que era. Aí, eu liguei na CTBC de novo e falaram que não tinha nenhuma ordem de serviço aberta. Ia abrir a porta para alguém um desconhecido”, alerta a vítima.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que em casos de possível crime de estelionato, a orientação é que o cidadão lesado procure uma delegacia de polícia mais próxima da sua residência para registrar o boletim de ocorrência e propor a devida representação, como determina a Lei. “É importante que a vítima também reúna e apresente todos os possíveis elementos de prova, como documentos, troca de mensagens para colaborar com o trabalho investigativo”, informa a corporação em nota.
O Jornal da Manhã também procurou a Algar Telecom para questionar se há ciência de golpistas utilizando o nome da empresa. Confira a nota, na íntegra: