Depois da frustração de não conseguir o transporte até o canteiro de obras na manhã de ontem, trabalhadores da Consórcio Fertil
Depois da frustração de não conseguir o transporte até o canteiro de obras na manhã de ontem, trabalhadores da Consórcio Fertil que aderiram à greve, decidiram se concentrar em frente ao escritório da construtora, no Parque das Américas.
Acompanhado de perto por seis viaturas da Polícia Militar, o grupo estava munido de apitos e depois da mobilização seguiu para o centro da cidade, na praça Rui Barbosa, em sinal de protesto.
O diretor do Sitramonti-MG, Wemerson Lopes, disse que ao contrário do que possa parecer, o movimento não perdeu força. “A Consórcio Fértil continua se negando a negociar com os trabalhadores, mas não vamos abrir mão dos nossos direitos e a greve continua”, afirmou.
De acordo com o sindicalista, a diretoria da construtora tem dado declarações que não condizem com as determinações da desembargadora da 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho, Emília Facchini. “A desembargadora está de férias e a empresa não pode dizer certas coisas como se ela tivesse falado. Os trabalhadores permanecem parados e o direito de greve refere-se a não contratar e não permitir demissões”, concluiu.
Carlos Antônio da Costa Almeida, gerente de projetos da Consórcio Fertil, informou que os trabalhadores não receberão adiantamento pelo fato de não terem trabalhado. Segundo ele, a construtora tem se empenhado para trazer de volta ao trabalho os profissionais que eclodiram a greve, mas enquanto não há possibilidade de acordo, seguem recorrendo a meios judiciais.