O município de Uberaba é o 78º colocado na lista das cidades que apresentam melhores condições para o empreendedorismo, segundo o ranking geral atualizado do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), com 5,34 pontos. No ano passado, a cidade ocupou a 52ª posição, com 5,91, ou seja, caiu 26 posições na listagem nacional.
Ranking de Uberaba (Foto/Captura)
Na classificação de 2023, a cidade vizinha Uberlândia aparece na 68ª posição, mas também caiu: em 2022 estava em 21ª, com 47 lugares à frente. Em nota, a Prefeitura de Uberlândia pondera que existem inconsistências nos dados extraídos pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), responsável pelo levantamento.
Em contraponto, as cidades que mais subiram no ranking foram Brasília, que passou da 69ª posição para o 4º lugar; Boa Vista (RR), que subiu de 47º para 6°; e Aparecida de Goiânia (GO), da 65ª posição para a 35ª.
O relatório abrange os 101 municípios mais populosos do Brasil, “organizados de acordo com as melhores condições para empreender”. O ranking leva em consideração cada um dos sete determinantes apresentados no relatório e o seu resultado é um instrumento de avaliação voltado para gestores públicos e organizações de apoio interessadas em gerar impactos na economia de seu município a partir do fomento à atividade empreendedora, assim como para empreendedores que queiram expandir seus negócios e para a mídia, que busca análises e dados qualificados.
Entre os índices estão "Ambiente Regulatório", que abrange questões burocráticas e essenciais à criação de negócios; "Infraestrutura", com as condições municipais de apresentar redes de transporte e condições urbanas adequadas ao desenvolvimento; "Mercado", um componente que avalia o desenvolvimento econômico local e a quantidade de clientes em potencial; "Acesso a Capital", que versa sobre a facilidade da população obter recursos financeiros; "Inovação", que avalia a concentração de talentos no mercado de trabalho local, financiamento de ações de inovação e infraestrutura tecnológica; "Capital Humano", uma forma de mensurar a qualidade da mão de obra, e, por fim, a "Cultura Empreendedora", quesito que tem por base a busca de informações sobre empreendedorismo e empresas locais. Neste ano, um dos pontos fundamentais da pesquisa foi o empreendedorismo feminino.