Secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis, garante a possibilidade de instalação de uma usina termelétrica no município. As tratativas, no entanto, ainda seguem em nível de concessões. Ele explica que termelétricas não são necessariamente movidas a gás natural, adiantando que a proposta que vem sendo trabalhada é de uma usina movida a óleo. “Nós temos a opção de uma termelétrica movida a óleo e não a gás. As conversas ainda estão em nível das concessões”, esclarece.
Ainda segundo o secretário, grupo empresarial com concessões de usinas termelétricas, após contatos e entendimentos com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), pode confirmar o empreendimento no município.
Carlos Assis explica que as concessões fornecidas às termelétricas movidas a gás natural eram minoria em um passado recente no país, porque não havia tanta disponibilidade de gás natural como agora, com as expectativas geradas com o pré-sal. Já as concessões fornecidas nos últimos dois anos, através de leilões, contemplam em sua grande maioria, a instalação de termelétricas movidas a óleo.
Neste sentido, ele confirma que o município tentou realmente “brigar” pela concessão de termelétrica movida a gás natural, mas houve mudança na condução das negociações que agora estão direcionadas para a usina movida a óleo. “Tivemos uma oportunidade de brigar por concessões a gás que estavam no Espírito Santo. Houve mudanças nos planos. Hoje, trabalhamos por uma termelétrica movida a óleo”, comenta.
Ele também adianta que as negociações estão avançadas para a confirmação do investimento. “A possibilidade é grande, tanto que já estamos buscando uma área para a instalação”, finaliza.