Uberaba terá retorno da ciclofaixa em setembro

Espaço destinado a bicicletas, patins, patinetes e afins será reintegrado com a retomada da ciclofaixa em Uberaba. O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Funel), Luiz Alberto Medina, durante entrevista exclusiva ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM. Segundo ele, a previsão é que a ciclofaixa esteja disponível a partir do dia 17 de setembro deste ano. Inicialmente, as vias contempladas com a infraestrutura para ciclistas serão as avenidas Santos Dumont e Nenê Sabino. 

Medina destaca que a retomada da ciclofaixa é uma prioridade para a Funel. “Voltaremos agora com as ciclofaixas no dia 17 de setembro. As vias contempladas inicialmente serão a Santos Dummont e a Nenê Sabino. A ciclofaixa foi muito criticada, mas vamos voltar agora”, ressalta. 

Entre os desafios para a retomada da ciclofaixa está o furto de cones, segundo Luiz Medina. “Esse tipo de situação compromete a segurança dos ciclistas e prejudica a eficiência da ciclofaixa como um todo. Mais de 10 cones eram furtados todos os domingos”, explica o presidente da Funel, ponderando que muitas das subtrações eram cometidas por estudantes, sobretudo os universitários, para decoração de repúblicas e fantasias de festas.  

O projeto da Ciclofaixa aos domingos e feriados começou em 2012, apenas no entorno do Piscinão. No ano seguinte, foi ampliada e permaneceu em funcionamento até o fim de 2019, sendo descontinuada no atual governo. Em entrevistas à Rádio JM e ao Jornal da Manhã, a secretária de Planejamento, Isabela Nascimento, ponderou que a retomada do dispositivo estava contemplada na reestruturação do Plano Diretor, ainda em elaboração. Em agosto de 2022, o então secretário de Defesa Social, Glorivan Bernardes, informou ao JM que existia um projeto para retomar as ciclofaixas em Uberaba, cuja proposta era incluir vias centrais de Uberaba. 

A falta de local adequado para ciclistas já foi alvo de denúncia feita ao Jornal da Manhã, sobretudo pela falta de sinalização. Em maio deste ano, leitor do JM apontou o risco de atropelamento devido à falta não só de pintura no chão (sinalização horizontal) como também precariedade de placas informativas (sinalização vertical) em locais onde há costumeira prática de ciclismo, como é o caso da Univerdecidade.  

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