A pedido da Pró-Reitora de Ensino, Professora Patrícia Maria Vieira, foi aprovada durante a 115.ª Reunião Extraordinária do Conselho de Ensino da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM/Coens), a suspensão das aulas do Calendário Acadêmico da UFTM dos cursos de graduação presenciais em Uberaba e Iturama, a partir da próxima segunda-feira (03).
Conforme aprovado pelo COENS, ficou definido que a suspensão ou não dos estágios e igualmente do internato ficarão a critério de cada curso. Já os projetos de ensino ficarão a cargo (se suspendem ou não) dos membros do Projeto. Ressalta-se que as atividades do Programa de Educação Tutorial (PET) e PET Saúde não serão suspensas.
Ainda conforme o Coens, os calendários acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Pedagogia (EAD), Licenciatura em Educação do Campo e os cursos do Cefores não foram suspensos.
As universidades e institutos federais de ensino superior (Ifes) anunciaram que vão continuar em greve. As entidades coordenadoras da paralisação disseram que não pretendem assinar o acordo anunciado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos na segunda-feira (20).
A greve dos professores e dos técnicos administrativos das instituições federais de ensino superior e colégios federais começou em 15 de abril. Segundo balanço do Andes, assembleias realizadas até o dia de hoje nas instituições de ensino indicam a continuidade da greve em 59 universidades e mais de 560 colégios federais.
Pela proposta do governo, apresentada em maio, os professores de universidades e colégios federais teriam aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025.
Os índices de reajuste deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos, informou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Um dos questionamentos da categoria é que a proposta não prevê nenhum reajuste este ano.