Volta Grande ainda cobra urbanização de área localizada ao lado da Creche Solange Silva Cardoso. O espaço transformado em ecoponto é utilizado como depósito de entulhos transformando-se em lixão e cemitério de animais. As denúncias partiram da própria comunidade, que, na expectativa de conseguir a revitalização do local pleiteiam melhorias. No início do ano, o técnico de serviços Tarso de Paulo Ferreira chamou a atenção das autoridades para o problema. Segundo ele, a revolta dos moradores se traduzia no cenário de abandono do ponto que recebia pessoas de outros bairros para o descarte de lixo. A cabeleireira Rita Inocência de Oliveira, ressaltou que teme pela segurança e qualidade de vida dos vizinhos e lembrou as inúmeras dificuldades enfrentadas pela comunidade em época de chuva. “Todos sabem que as enchentes não perdoam a região e o lixo contribui para isso”, observou. A Promotoria do Meio Ambiente estabeleceu um termo de ajustamento de conduta com a Prefeitura para que seja construída a infraestrutura do ecoponto. O prazo para conclusão do projeto, em primeiro momento, foi de seis meses, além da determinação de que o espaço deveria ser arborizado. Mas a PMU não conseguiu cumprir o prazo para recuperação da área. Com novo limite de 180 dias, prorrogado pelo promotor Carlos Valera, o município conclui a licitação para fechamento do projeto que pretende revigorar o lugar.