Depois do boom de usinas sucroalcooleiras no mercado, o Triângulo Mineiro se mostrou uma região com potencial para a cultura. Investimentos foram feitos e o setor cresceu, com a tomada de terras para o plantio da cana. Logo depois, no fim de 2008, os preços dos produtos canavieiros começaram a cair e o mercado ficou praticamente parado.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Uberaba, João Franco, afirma que existem “namoros” com empresas do segmento para que se façam empreendimentos no município, mas nada ainda concreto. Ele ressalta a fartura de terra e logística na região para atrair os investidores. Na região de Uberaba atuam seis usinas de açúcar e álcool.
O secretário de Abastecimento, Agricultura e Pecuária, José Humberto Guimarães, acredita que o açúcar está com perspectivas melhores para o setor, no que se refere à região de Uberaba. Para ele, a euforia para a venda de álcool já passou e o setor sofreu estabilização nos processos.
As lavouras do município estão se mantendo com o mesmo patamar em que estavam no ano passado, cerca de 70 mil hectares de cana-de-açúcar. Este ano, a Usina Tijuco plantou oito mil hectares, divididos entre as cidades de Uberaba, Uberlândia, Prata e Veríssimo. E deve moer em 2010, cumprindo o cronograma do setor.
O projeto Caeté 3 está paralisado, segundo o secretário, e não há ainda previsão de retomada dos trabalhos. José Humberto afirma que a expectativa era de crescer mais, mas ele ressalta que as lavouras de soja devem ganhar espaço este ano e destaque na agricultura.