Depois de esperar seis meses por um retorno médico que deveria ter ocorrido em 30 dias, Vanda Bavuso da Cruz resolveu protestar contra o agendamento de consultas por meio do sistema implantado pela prefeitura, denominado “fila eletrônica”.
A diarista contou que foi até a Unidade Regional de Saúde São Cristóvão, na tentativa de conseguir uma consulta ortopédica para o filho, e foi encaixada na lista de espera da fila eletrônica. Segundo ela, há três meses o rapaz está aguardando para dar sequência ao tratamento com o mesmo médico.
Moradora do bairro Tita Rezende, Vanda reclamou que o procedimento não acrescentou em nada à saúde pública do município. “Quem passar mal e não tiver plano de saúde vai morrer”, conclui, sugerindo o fim do sistema de agendamento.
Respondendo às críticas, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o filho da solicitante foi inserido no sistema no último dia 25 de fevereiro e a consulta foi agendada para 6 de abril. Atendentes ligaram para a residência de Vanda comunicando a data do atendimento, mas a SMS observou que como a mãe não aceitou o profissional selecionado, foi necessário que o rapaz aguardasse nova vaga em outra data.
A secretaria ainda destaca que o sistema ainda é novo e existem situações como esta, mas as providencias estão sendo tomadas para aperfeiçoar o agendamento eletrônico e minimizar estes casos.
A diretora de atenção especializada, Cristina Strama, entrou em contato com a paciente para dar orientações sobre o funcionamento da marcação de consulta e tirar dúvidas. Ela reforça que a secretaria esta à disposição para mais esclarecimentos e lembra que a prefeitura continua com a meta de redução no tempo das consultas.