Usuária reclama de higiene no atendimento à Saúde

Gerente de uma empresa, Lucimar Rodrigues questiona higiene de profissionais da saúde pública. A reclamante contou que o pai ficou quatro dias hospitalizado na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro São Benedito, depois de sentir fortes dores no peito. Em seguida, apresentou infecção hospitalar e precisou ser transferido para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Lucimar observa que agora, o pai, doente, ainda não fez a cirurgia necessária porque depende de uma melhora da contaminação. De acordo com ela, médicos saem à rua para lanchar utilizando jalecos e retornam às atividades. “Trabalho em uma franquia e sou proibida de sair com uniforme da empresa pela rua, sou obrigada a higienizar minhas mãos sempre”, protestou. A gerente aponta que não há uma fiscalização para controlar quem desrespeite as regras de higienização, e os pacientes ficam vulneráveis a falhas que podem agravar o quadro clínico.  

Mas a situação, segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, é outra. A informação é de que no prontuário do paciente não há nenhum registro do quadro de infecção hospitalar até o momento da saída da UPA São Benedito, quando o mesmo foi encaminhado ao HC. Ainda de acordo com a assessoria, o paciente foi internado porque estava sentindo dor atípica no peito.

Com relação à questão de higiene, o próprio secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, esclareceu que todas as normas e rotinas de higiene são seguidas para evitar contaminação dos pacientes e dos próprios médicos. Hial lembrou que na instituição de saúde há pias e sabonete líquido em todos os recintos, bem como materiais descartáveis. “Os profissionais lavam as mãos antes e depois de cada atendimento, é um procedimento padrão para qualquer profissional de saúde”, finalizou.