Usuários denunciam falta de estrutura das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) para atender a grande demanda.
A senhora C.A.B passou mal no início da semana e a família a levou para a UPA Abadia onde ela recebeu os primeiros atendimentos. A empresária explica que ficou internada de um dia para outro para realizar alguns exames. “O local não tem infraestrutura, é uma unidade que acaba sendo usada como hospital. Não tem uma alimentação adequada, entra e sai da unidade quem quiser. A situação não está boa como alguns políticos da cidade têm divulgado”, revela.
No entanto, segundo a Secretaria de Saúde na Unidade de Pronto Atendimento são feitos procedimentos iniciais, onde as pessoas ficam internadas apenas para um diagnóstico completo. Quando é identificada a necessidade do paciente ser hospitalizado os médicos fazem o pedido de internação ao SUS Fácil, o programa do Sistema Único de Saúde fica responsável pela liberação de leitos e a destinação deles para os pacientes.
A empresária C.A.B. conta que durante o tempo que precisou ficar na unidade observou que a demanda é muito grande. “As pessoas precisam desmaiar na fila para serem atendidas”, explica.
A secretária explica que as UPAs são unidades apenas para atendimentos de urgências e emergências. Salienta ainda que a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro é a porta de entrada na rede. A diretora de Atenção Básica, Elaine Telles, aponta que existe uma equipe de enfermagem pronta para o acolhimento, triagem dos pacientes, ou até mesmo o encaminhamento emergencial para a UPA.
O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, ressalta que o paciente pode optar pelo atendimento na Unidade de Pronto Atendimento. Porém, deve ficar ciente da prioridade dos casos de urgência e emergência. “A prioridade nas UPAs é determinada por classificação de risco e não por ordem de chegada”, declara.