BAIXA ADESÃO

Vacinação contra a Influenza ainda não atingiu o número esperado em Uberaba

Segundo o site do Ministério da Saúde, o número de imunizados ainda está abaixo da metade, mas dados da Secretaria apontam cerca de 52% do público prioritário imunizado

Dandara Adrien Aveiro
Publicado em 28/10/2024 às 15:10Atualizado em 29/10/2024 às 08:25
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Idosos, crianças, gestantes/puérperas, indígenas e professores integram o grupo prioritário para receber as doses da vacina contra influenza (Foto/Reprodução)

Idosos, crianças, gestantes/puérperas, indígenas e professores integram o grupo prioritário para receber as doses da vacina contra influenza (Foto/Reprodução)

A campanha de vacinação contra a Influenza enfrenta baixa adesão, especialmente entre pessoas acima de 60 anos. Até o momento, menos da metade dos grupos prioritários recebeu a dose do imunizante, segundo o e-SUS. Mas, de acordo com a coordenadora da Central de Vacinas, Priscilla Amaral, 81.207 pessoas já foram vacinadas, para a meta de 135.271, que devem buscar as unidades de saúde para se imunizar.

Os registros do e-SUS indicam que apenas 48,09% dos grupos prioritários foram vacinados. A coordenadora acredita que uma das principais causas para a baixa adesão seja a falta de conhecimento e a insegurança sobre os efeitos colaterais do imunizante, já que ainda há uma parcela da população que acredita que a vacina contra a Influenza pode causar gripe.

Embora o número seja considerado baixo em comparação à quantidade de habitantes do município, Priscilla ressalta que a vacinação em Uberaba corresponde à média nacional. “Mesmo assim, estamos dentro dos 52%, que é a média atual de cobertura vacinal contra a Influenza no Brasil”, menciona.

Ainda segundo a coordenadora, em 2024 o Ministério da Saúde adotou a estratégia de retirar temporariamente os trabalhadores da saúde da lista prioritária de imunização. Isso se deve ao alto número de profissionais de saúde que costumava elevar as metas de vacinação acima do esperado. Sem esse público, é possível avaliar melhor a adesão dos demais grupos prioritários e definir planos de ação apropriados.

“O objetivo é que as unidades de saúde do país trabalhem de forma mais intensa para aumentar a cobertura vacinal entre os grupos considerados essenciais neste momento, principalmente idosos, crianças, gestantes/puérperas, indígenas e professores. Por aqui, seguimos o segundo semestre com campanhas em escolas e vacinação em empresas que solicitarem”, explica.

Além disso, Uberaba foi um dos municípios que aderiram ao e-SUS, um programa de registros individuais, para tornar mais precisa a contagem de pessoas vacinadas em cada unidade de saúde. Anteriormente, era registrada apenas a quantidade de doses aplicadas, calculando-se uma média de grupos prioritários nesses postos de vacinação. Hoje, o preenchimento detalhado de cada pessoa que toma as vacinas é obrigatório.

Apesar de ser um processo um pouco mais demorado, este sistema garante que as informações clínicas de cada paciente sejam automaticamente integradas ao Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Isso permite uma contagem mais exata dos grupos vacinados e impede a aplicação de doses repetidas, caso ocorra perda do cartão de vacinação, por exemplo.

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