O tratamento de diabetes e obesidade por meio de terapia fitoterápica é coordenado pela endocrinologista e pesquisadora Fernanda Oliveira Magalhães, da Uniube (Foto/Divulgação)
As vacinas mineiras Calixcoca, solução terapêutica contra a dependência de cocaína e crack; a SpiN-TEC MCTI UFMG, que previne a Covid-19, e o tratamento fitoterápico para diabetes e obesidade estão entre os vencedores da primeira etapa do Prêmio Euro Inovação na Saúde, iniciativa que reconhece inovações da área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções.
As duas vacinas foram desenvolvidas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o tratamento para controle do diabetes e da obesidade, na Universidade de Uberaba (Uniube). Todos receberam investimentos do Governo de Minas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), e são consideradas ações inovadoras e com potencial de grande impacto.
Por chegarem a esta etapa, os trabalhos já garantiram um prêmio de 50 mil euros. Agora, eles disputam, junto com outros dez projetos selecionados, a categoria Destaque, que premiará o grande vencedor com 500 mil euros.
Esta é a segunda edição do Prêmio Euro Inovação na Saúde. Com o tema “Ideias inovadoras e soluções que transformam vidas”, a iniciativa é uma realização da farmacêutica Eurofarma e prevê um milhão e cinquenta mil euros em prêmios para 12 vencedores. Mais de 700 trabalhos, de 17 países da América Latina, foram inscritos.
A votação é on-line e exige registro em conselho de medicina em um dos países com participação da farmacêutica financiadora da premiação. Conheça e vote nas iniciativas de Minas Gerais. O prazo termina no dia 3 de setembro.
Diabetes. O tratamento de diabetes mellitus e obesidade por meio de terapia fitoterápica é uma iniciativa coordenada pela endocrinologista e pesquisadora Fernanda Oliveira Magalhães, da Uniube, que já obteve resultados significativos nos testes propostos, além de gerar um pedido de patente em 2009.
O produto fitoterápico foi extraído de uma planta típica do cerrado brasileiro associada a outra planta de origem indiana, que promoveu o controle do peso em animais diabéticos. Atualmente, os estudos se ampliaram para abranger o diabetes tipo 2.
“Esse fitoterápico é estudado há 18 anos na Uniube e o prêmio pode concretizar o desenvolvimento de um novo medicamente fitoterápico, o primeiro fitoterápico para tratamento de diabetes mellitus e obesidade”, conta Magalhães.