Vazamento de água teve início no último domingo (11) e só nesta quarta (14) foi solucionado (Foto/Divulgação)
Moradora do bairro Olinda, em Uberaba, procurou a reportagem do Jornal da Manhã, nesta quarta-feira (14), para denunciar um vazamento de água que ocorria desde domingo (11). Além do problema estrutural, ela relatou desgaste emocional pela demora na manutenção por parte da Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau), que só resolveu a situação na manhã desta quarta. Em nota, a autarquia informou que orientou a moradora sobre o procedimento estabelecido em casos de quebra de padrão e confirmou que a abertura da parede é de responsabilidade do morador. A Codau explicou que as equipes fazem apenas a troca das peças e o serviço é gratuito. Leia a nota na íntegra ao final da matéria. Leia a nota na íntegra ao final da matéria.
Segundo o relato, ela entrou em contato com a Codau no último domingo (11), por volta das 15h, quando o vazamento foi constatado. A moradora informou que funcionários da Companhia estiveram na residência na manhã de terça-feira (13) e disseram que ela deveria contratar um pedreiro para cavar um buraco e quebrar a parede, a fim de permitir o reparo pela Codau. Os funcionários teriam prometido, então, retornar na parte da tarde, às 14h, para solucionar o vazamento, mas isso não aconteceu.
A equipe esteve presente apenas na manhã desta quarta-feira, após quase 70 horas de vazamento e o encaminhamento da denúncia ao Jornal da Manhã. "Chegaram agora e não gastaram nem 30 minutos para resolver o problema, mas a indignação permace pois de domingo às 15h até has 9h44 é muita água jogada fora", disse a mulher.
Ela também ponderou que a responsabilidade pelo reparo de vazamentos antes do relógio é da Codau. "Se o vazamento ocorre antes do relógio, por que eu tenho que pagar para cavar o buraco e quebrar a parede em torno do cabo? Quem irá arcar com o prejuízo causado pelo desperdício de água? Nós, a população, não temos culpa quando ocorrem períodos de seca, mas somos penalizados com racionamento, multas nas contas ou aumento das tarifas", disse a moradora, indignada.
Segundo a mulher, desde o início do vazamento, várias pessoas bateram constantemente no portão de sua residência, indignadas com a situação e questionando-a, o que causou desgaste emocional.
A Codau se posicionou sobre o caso em nota enviada ao Jornal da Manhã, confira na íntegra:
"A Ordem de Serviço para manutenção em padrão quebrado foi registrada pelo sistema 115, segunda-feira, dia 12 de junho. As equipes foram até o local e orientaram os moradores conforme procedimento abaixo. Observamos pela imagem que quando a Codau esteve no local, o vazamento no padrão era de pequeno porte e foi estancado com a borracha preta. Para que as providências abaixo relacionadas, e de responsabilidade do morador, fossem tomadas. A situação mudou, possivelmente assim que o morador abriu a parede, pois há outro vazamento abaixo do inicial (onde está a borracha preta)".
A autorquia orientou ainda que em situações de quebra do padrão existe este procedimento:
"Verifica-se a necessidade de troca do cavalete do padrão. Caso ele esteja enferrujado (o que é comum, em situação de vazamento) o morador é informado que deve fornecer as peças do cavalete e também abrir a parede, onde o cavalete está instalado, pois a Codau não faz este serviço, que é de responsabilidade do morador/proprietário. As equipes da Codau apenas fazem a troca das peças e o serviço é gratuito. Após o morador tomar essas providências deve informar a Codau pelo canal de atendimento, o 115. As OS são distribuídas para as equipes de rua e são todas atendidas".