PREVENÇÃO A ATAQUES

Vereadora solicita ‘Botão do Pânico’ para escolas de Uberaba

Rafaella Massa
Publicado em 09/04/2023 às 19:13
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Projeto de autoria da vereadora Denise Max (Foto/Divulgação)

A vereadora Denise Max enviou requerimento ao Governo Municipal solicitando a instalação do equipamento ‘Botão do Pânico’ nas escolas municipais de Uberaba. No documento, Max afirma que “a segurança dos educandos e educadores precisa ter atenção especial” e relembra o número de ataques violentos às escolas no país, nos últimos 10 anos, que ultrapassam oito casos.  

De acordo com o requerimento, cada escola contará com dois ‘Botões de Pânico’, sendo que um dos dispositivos ficaria com a Diretoria Escolar e outro com um educador escolhido por todos os funcionários e professores. 

“Caso ocorra um ataque, a pessoa responsável pelo dispositivo, acionará o botão de emergência sonoro e visual, enviando o sinal para a Central da Guarda Municipal e para a Polícia Militar (PM). Sendo assim, o “Botão de Pânico” trará maior segurança para as famílias, para os educadores e educandos da Rede Municipal de Ensino”, alega o documento.

Em entrevista ao Pingo do J, a vereadora afirmou que também entregou um ofício ao Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 

Durante sua participação na Rádio JM, Denise explicou como funciona a tecnologia e como ela irá auxiliar na segurança da comunidade escolar. "O Botão do Pânico é assim, ele emite um sinal sonoro que vai para uma central e, imediatamente, aciona a viatura mais próxima, que vai direto para a escola. Ele é uma prevenção que salva vidas", conta. 

Ainda segundo Denise, toda a ação é gravada pela central de polícia, para que os militares possam acompanhar toda a ação por áudio. A vereadora também citou durante entrevista que acredita na necessidade de treinamento para os educadores estarem preparados, caso algum atentado aconteça. 

“Tem que dar treinamento a essas professoras e funcionários da escola para saber lidar com isso, porque entra em desespero. A própria polícia poderia dar esse treinamento, para saber como agir em uma situação dessa. Além do tratamento psicológico de alunos, para que percebam mais a questão do bullying, racismo, e tantas outras coisas. Eu acho também que a Secretaria de Educação deveria montar um comitê junto a segurança pública e educação, porque nós não temos um policial para ficar em cada escola”, afirma. 

Segundo a vereadora, ela vem pedindo a implantação do sistema há seis anos e afirma que "não deve ser uma coisa muito difícil de fazer, basta copiar as outras cidades".

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