Depois de vivenciar transtornos no Cemitério São João Batista, o ouvinte da Rádio JM cobrou melhorias
Depois de vivenciar transtornos no Cemitério São João Batista, o ouvinte da Rádio JM Jorge Silva cobrou melhorias no Velório Municipal. De acordo com ele, o local é pequeno e desconfortável, sem cadeiras para atender o número de pessoas que comparecem ao salão.
A empresária Ana Lúcia Viera veio da capital de São Paulo para visitar túmulos de familiares e, apesar de solicitar informações na administração, não conseguiu encontrar as quadras e os túmulos com os números determinados.
Ana Lúcia descreveu o fato com sentimento de decepção e caracterizou o episódio como desrespeito aos mortos e visitantes do ambiente, que, segundo ela, concentra sujeira e desorganização. “Caminhar entre os túmulos não tem jeito. Acabei desistindo e voltando para São Paulo, sem visitar as sepulturas da minha mãe e do meu irmão. O local deveria ser organizado e não é. Estou triste e com uma péssima impressão da cidade”, declarou.
A equipe de reportagem foi até o cemitério São João Batista e constatou que no local há vários pontos de infiltração. As goteiras estão sendo amparadas com o auxílio de panos estendidos pelo chão.
Atualmente, são quatro salas no cemitério São João Batista e duas no cemitério da Medalha Milagrosa. O administrador Jamir Messias de Freitas rebateu as críticas e disse que o problema de infiltração ocorreu por conta das últimas chuvas em Uberaba.
Jamir revelou que há possibilidade de ampliação do espaço do Velório Municipal, com a implantação de mais quatro salas no cemitério São João Batista, e ressaltou que o local é ofertado ao público sem custos. “Evidentemente que é um espaço frequentado por muitas pessoas, mas mantemos os banheiros limpos, temos água gelada, as cadeiras são em número comportado pelas salas e nossos paramentos, como veleiros, peças e crucifixos, são de última geração”, concluiu.