Espécie de escorpião (Foto/Emanuel Marques da Silva/Divisão de Zoonoses e Intoxicações da SESA)
Dias quentes, chuva e umidade em alta. De acordo com a Seção de Controle de Zoonoses, esse cenário é o ideal para a reprodução de escorpiões e consequentemente para o aumento dos acidentes. Em 2023, o setor já realizou 116 atendimentos para controle desses animais. Em 2022, foram 821 atendimentos.
De acordo com o chefe da Seção, Luiz Gustavo Pinheiro Rodrigues, as formas de prevenção são os cuidados com toda área da residência. “Não existe inseticida comprovadamente eficaz para combater escorpiões, sendo a melhor forma de prevenção a limpeza das residências e colocação de barreiras de proteção nos possíveis locais de entrada dos escorpiões”, ensinou.
“Segundo o Manual de Controle de Escorpiões da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os inseticidas não são recomendados, pois apenas fazem os escorpiões se deslocarem para locais não expostos à ação desses produtos. Isso aumenta o risco de acidentes e não resolve o problema, pois os escorpiões não morrem, eles apenas vão para outro lugar”, esclareceu Gustavo.
Luiz Gustavo ainda pontuou que o acúmulo de lixo, restos de materiais de construção e entulhos atraem insetos, que são os principais alimentos para os escorpiões.
A Seção de Controle de Zoonoses também orienta para o controle de pombos, lagartas, caramujo gigante africano, roedores e morcegos. De janeiro até 18 de abril de 2023, foram registrados 136 atendimentos para controle de roedores; 13, de pombos; dois, caramujo; e 39, para morcegos.
A Seção pode ser acionada pelo telefone 3315-4173. As equipes vão ao local de chamada para verificar as condições que podem estar favorecendo o aparecimento e o abrigo do animal, bem como tomar as medidas cabíveis.