UM PASSO DE CADA VEZ
“Sem embasamento técnico não teria como fazer a intervenção”. Explicação foi dada pela prefeita Elisa Araújo, em entrevista ao programa O Pingo do Jota desta quarta-feira, ressaltando que a medida foi tomada com muita responsabilidade pelo governo municipal. “Não quero fechar o Hospital, que é um patrimônio da nossa cidade. A intenção de ajudar o Hospital da Criança a ter uma administração mais profissional e digital para prestar um bom serviço à população” - frisou a prefeita.
GOTA D´ÁGUA
Não teve uma “gota d´água” para a prefeita decidir pela proposta de intervenção no Hospital da Criança. Embora os problemas fossem conhecidos, tanto administrativos quanto tecnológicos, a prefeita revelou que preferiu esperar a conclusão do diagnóstico feito pela mesma equipe do Hospital Regional (operado em parceria com a Uniube) para ter um retrato fiel da situação. Esse relatório foi apresentado na manhã de terça-feira, na presença das diretoras do hospital, assim como do representante do Ministério Público, do Conselho municipal de Saúde, reitor da Uniube, Marcelo Palmério, e da secretária de Saúde, Valdilene Rocha, dentre outros.
SOLUÇÃO CONJUNTA
Como ainda não está definido como será o processo de intervenção, nem quem será o interventor, prefeita Elisa explicou que todas as instituições interessadas poderão se apresentar, seja Funepu, Uniube, ou outra. Mas adiantou que essa solução será construída em conjunto com a direção do Hospital da Criança, na semana que vem. Elisa espera que até o final do mês todo o processo esteja concluído.
LARGUE DE SER CURIOSO…
Indagada sobre as razões do sigilo em torno do relatório sobre a “saúde” do Hospital da Criança, a prefeita explicou que se trata de uma instituição privada, que merece ser preservada. “Se a direção do hospital quiser divulgá-lo, que divulgue. Eu não vou divulgar, porque assinei um acordo de confidencialidade e vou honrá-lo”.
A CAMINHO
Tratativas com a empresa gaúcha de bioenergia estão caminhando para novos desdobramentos na semana que vem, quando seus representantes virão a Uberaba para ver opções de área e outros detalhes. Na segunda-feira, durante a reunião da prefeita com os empresários, em Passo Fundo, o governador Romeu Zema ligou e falou diretamente com eles, reforçando o interesse de Minas em receber essa planta. Elisa não revelou, no entanto, se o governador ofereceu algum incentivo ou assumiu algum compromisso com os empresários gaúchos para atrair o investimento. É certo, porém, que essa empresa demanda gás para operar.
BRAHMA QUENTE
É impressionante o desfecho da Operação Brahma, deflagrada pela Polícia Civil, sob o comando do delegado Thiago Cruz. Uma verdadeira quadrilha, que furtava gado nas fazendas da região, abatia os animais, vendia a receptadores e acabava provavelmente em estabelecimentos comerciais, como churrascarias. Espera-se que agora esses 26 apontados pela Polícia como envolvidos na Operação Brahma acertem, efetivamente, as contas com a Justiça. Afinal, foram mais de 12 meses de investigação, que não podem ser esquecidas numa gaveta. O Judiciário tem obrigação moral de dar uma resposta à sociedade.
SERÁ?
A VoePass divulgou nas suas redes sociais nesta quarta-feira um anúncio com oferta de vagas para agente de aeroporto, auxiliar de rampa, dentre outras funções. Mas nenhuma das vagas está sendo oferecida para Uberaba, nem Araçatuba, onde esta semana a Gol anunciou a retomada das operações com Boeing, nos voos para São Paulo. Quem sabe a próxima cidade contemplada pela Gol seja Uberaba?
MEXA-SE!
A propósito, as lideranças políticas e classistas de Uberaba precisam se mexer para recuperar os voos para São Paulo. Não dá para ficarmos esperando sentados que Gol ou Azul nos procure!
A MESMA
A cobrança da tarifa de lixo na conta de consumo de água e esgoto não aumentou os índices de inadimplência na Codau. Segundo o presidente José Waldir de Souza Filho, esses índices permaneceram na média, sendo que em janeiro alcançaram 66%, e caíram para 6% em março. Estranhou uma queda tão acentuada? José Waldir explica que geralmente os consumidores pagam as contas no terceiro mês de atraso, para evitar o corte. “Tá explicado!”
CORRENDO ATRÁS
Prefeita Elisa tem um ano para captar os recursos necessários para viabilização do projeto de captação de água no Rio Grande. Esse é o tempo que as empresas terão para executar os projetos.
“A obra pode não começar antes da eleição, mas vai começar em 2024” - garante José Waldir.
POR ETAPAS
A captação de água no Rio Grande pode ser feita por etapas. Aliás, pelo custo da obra, certamente será impossível realizá-la de uma vez, em curto espaço de tempo. Será obra para muitos anos, como foi em Uberlândia, com o Sistema Capim Branco.