BOAS PERSPECTIVAS
Para o Dia das Mães, as expectativas do comércio varejista local são otimistas. Considerado o “segundo Natal” do setor, o Dia das Mães deve registrar crescimento de vendas em torno de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo expectativas do presidente Luciano Ciabotti.
No entanto, o líder classista chama a atenção dos comerciantes para a necessidade de cuidarem da decoração de suas lojas e apresentarem sugestões de kits de presentes, como forma de atrair o consumidor.
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EM ALTA
Vendas do varejo no país estão em alta. Índice Cielo revela que o crescimento foi de 7,3% em março, contra expectativa de 5,1% apenas. Para o presidente do Sindicomércio, Luciano Ciabotti, esse índice pode ser maior, porque ali só foram medidas as vendas com cartão de crédito. Ocorre que atualmente muitos consumidores preferem pagar pelo Pix, em vez do cartão.
PORTAS ABERTAS
Embora seja feriado nacional, o dia 1º de maio não tem proibição convencional para funcionamento do comércio, desde que obedecidas as leis trabalhistas. Como esta é uma época de grande movimento de visitantes por causa da Expozebu, o presidente do Sindicomércio acredita que grande parte do comércio vai optar por abrir suas portas na segunda-feira.
(IN) COERÊNCIA
Em que pese todo o esforço do presidente Fernando Mendes em manter uma postura de credibilidade do Legislativo, a mudança radical dos vereadores durante a votação dos vetos da prefeita a dois projetos do colega Túlio Micheli passa uma péssima impressão à população. Afinal, como é que um projeto pode ser considerado constitucional e merecer a aprovação dos vereadores, em fevereiro, e dois meses depois o placar ser exatamente oposto? Como é que um projeto pode ser constitucional em fevereiro e inconstitucional em abril, sem que a Constituição tenha mudado? Pegou muito mal para a Câmara a manutenção dos vetos, em votação oposta à anterior, que aprovou os projetos.
As Comissões, sobretudo de Constituição e Justiça, precisam analisar com mais critério os projetos antes de emitir seu parecer pela constitucionalidade ou não dos projetos. Só assim não irá comprometer a credibilidade do Poder Legislativo com essas idas e vindas de posição.
SIGILO NECESSÁRIO
É claro que todos nós prezamos a transparência no serviço público. Mas algumas informações precisam ser preservadas, por serem estratégicas. É o caso dos estoques da Prefeitura.
Um dos projetos vetados pela prefeita referia-se exatamente à divulgação dos estoques do município. A manutenção do veto, neste caso, se impunha. Aliás, já deveria ter sido vetado pelos próprios vereadores, lá em fevereiro, se tivessem analisado com critério esse projeto e suas implicações. Afinal, se fossem tornadas públicas, essas informações poderiam colocar o município numa situação de extrema vulnerabilidade perante fornecedores e até mesmo despertando a ação de meliantes. Melhor que os estoques sejam controlados com eficiência, do que divulgados para colocá-los em posição de insegurança.
E A ÁGUA?
Já o outro projeto vetado pela prefeita - cujo veto foi mantido pelos vereadores nesta semana - merece uma atenção especial da Codau no futuro. Claro que ninguém ignora o mal-estar político entre a prefeita e o vereador Túlio Micheli, que pode ter motivado o veto ao projeto. Mas a ideia ali contida é boa, porque pretendia disponibilizar para a população as informações sobre os níveis de água nos reservatórios. Se o projeto prosperasse, seria uma forma de alertar a população para a necessidade de economizar água, criando uma empatia entre a direção da Codau e os consumidores. Afinal, os dados estariam ali, disponíveis, para comprovar os pedidos da empresa à população, no sentido de evitar os desperdícios em épocas críticas de seca.
Quem sabe no futuro a Codau toma essa iniciativa por si própria?
CRIME E CASTIGO
Um dia inteiro de trabalho não foi suficiente para a retirada das telhas soltas deixadas pela Elis Construtora em cima do telhado do Mercado Municipal. Bombeiros conseguiram retirar apenas 70% das telhas soltas, com ajuda de um guindaste.Vejam o prejuízo que essa construtora de Goiânia deu a Uberaba. Além de abandonar a obra, atrasar a reforma do Mercado e descumprir o contrato, ainda deixou esses restos de material de construção entulhados na área externa do prédio e dezenas de telhas soltas no telhado. Uma vergonha!
O Município não pode deixar por isso mesmo um prejuízo como este. Precisa ir à Justiça buscar o ressarcimento ao erário, pelo menos.
REFORMA
Construtora Santa Amélia, de Uberaba, venceu a concorrência para a reforma (adequações gerais) no imóvel adquirido pela Fundação PROCON. O valor da obra é de R$ 249.536,14 e a empreiteira terá 3 meses para executar os serviços.
QUE SUJEIRA!!
Gente! O Cemitério São João Batista está numa sujeira danada. Mato entre as sepulturas, túmulos quebrados, lixeiras abarrotadas… Socorro!
OLHA O MATO AÍ!
Por falar em sujeira, os passeios em torno do Bosque Jacarandá estão cobertos por mato, outra vez. Pedestres são obrigados a andar no asfalto, porque pelo passeio é impossível.