A pesquisa mostra que 13,5% dos brasileiros já fez apostas nessas plataformas, enquanto 86,5% não fez (Foto/Reprodução/Adobe Stock)
Pesquisa realizada pelo instituto MDA e bancado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que 79,7% dos entrevistados acham que as apostas esportivas trazem mais prejuízos do que benefícios. Além disso, 90,1% disseram ser contra que pessoas possam usar dinheiro recebido do Bolsa Família para apostas em sites. Outros 7,4% afirmaram ser a favor dessa possibilidade.
A pesquisa mostra que 13,5% dos brasileiros já fez apostas nessas plataformas, enquanto 86,5% não fez.
Dos que já apostaram, 57,6% afirmam que perderam mais do que ganharam, 21,4% declaram que não ganharam nem perderam e 21% afirmam terem ganhado mais do que perdido.
Do total de entrevistados, 65,9% disseram que o patrocínio de bets a clubes de futebol pode favorecer a manipulação de resultados. Os que disseram que não favorece foram 24,3%.
O tema das apostas ganhou relevância nos últimos anos por causa da expansão das empresas que exploram esses serviços, conhecidas como bets.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva regulamentou o mercado, o que virou uma das fontes de receita para os planos fiscais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A maior parte dos entrevistados, porém, disse que não há nenhum benefício na regulamentação das apostas.
Leia a seguir benefícios que os entrevistados apontaram sobre essa regulamentação:
- Nenhum benefício: 31,2%;
- Aumento de arrecadação: 22,3%;
- Prevenção contra fraudes: 16%;
- Geração de empregos: 12,3%;
- Investimento no futebol: 5,3%;
- Entretenimento mais seguro: 4,5%;
- Outros benefícios: 0,6%.
A maioria dos entrevistados (58,5%) disse concordar totalmente que o acesso fácil às apostas online contribui para o aumento de comportamentos de risco, como vício. Outros 23,5% disseram concordar; 5,3% se disseram neutros; 8,2% disseram discordar e 2,9% disseram discordar totalmente.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 6 a 9 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança do levantamento é de 95%. As entrevistas foram feitas em domicílio.