A autoconfiança alemã para o confronto de amanhã com a Argentina é tão grande que seus jogadores já pensam na Espanha e no Brasil, possíveis adversários, respectivamente, na semifinal e na final da Copa-2010.
Apesar de o diretor-geral da seleção alemã e ex-jogador Oliver Bierhoff ter dito, após o treino de ontem, que "os atletas alemães sabem que ainda não chegaram a lugar nenhum'', Lahm já citou os rivais rumo à final.
"Agora temos pela frente Argentina, Brasil e Espanha, oponentes bem mais fortes do que a Inglaterra'', disse.
Também na entrevista, Lahm comentou sobre a anunciada visita da primeira-ministra Angela Merkel à equipe. "Se eu a conheço, ela nos visitará no vestiário depois do jogo, para nos congratular''.
Tanto Bierhoff como Lahm amenizaram, mas não muito, o tom das críticas feitas ontem pelo meia Schweinsteiger à "catimba'' argentina. Disseram estar preparados para não aceitar eventuais provocações.
Ballack. Até os dirigentes alemães reconhecem o que a imprensa internacional vem dizendo desde o início da Copa: a ausência de Michael Ballack, motivada por contusão, acabou fazendo bem à seleção do país.
"Antes do Mundial, tínhamos o temor de que o desfalque de Ballack nos afetasse muito na África'', declarou hoje o diretor-geral da seleção da Alemanha, Oliver Bierhoff.
"Mas nosso jovem elenco nos causou uma surpresa agradável. O time se uniu mais ainda e surgiram novos líderes. O efeito geral foi saudável'', acrescentou.
Bierhoff não poupou elogios ao novo capitão da equipe, o lateral Lahm: "Desde o começo sempre foi calmo e equilibrado, mesmo nos piores momentos''.
Para Bierhoff, "Lahm tem muita autoconfiança, pensa muito em termos táticos e procura conhecer o jogo do adversário''.