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Bolívar-BOL 2 x 2 Atlético-MG - Galo joga com um a mais e cede empate na altitude

Agência Futebol Interior
Publicado em 18/09/2025 às 08:03
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O Galo abriu 2 a 0, jogou boa parte do segundo tempo com um jogador a mais e ainda assim permitiu o empate por 2 a 2 (Foto/Reprodução)

Belo Horizonte, MG, 17 (AFI) – O Atlético-MG teve a vitória nas mãos em La Paz, mas deixou escapar um resultado que parecia encaminhado. O time abriu 2 a 0 contra o Bolívar, no Hernando Siles, e jogou boa parte do segundo tempo com um jogador a mais. Ainda assim, permitiu o empate por 2 a 2 na ida das quartas de final da Copa Sul-Americana.

O cenário ficou ainda mais frustrante porque a equipe mineira teve a chance de vencer nos acréscimos. Hulk, que começou no banco em uma decisão surpreendente de Jorge Sampaoli, recebeu cruzamento sem goleiro à frente, mas finalizou por cima do travessão, desperdiçando a oportunidade mais clara da noite.

GOSTO DE VITÓRIA

O jogo mostrou duas faces do Atlético. Sólido defensivamente na primeira etapa, aproveitou as poucas chances que criou para abrir vantagem com gols de Alexsander e Vitor Hugo. Mas, após o intervalo, voltou passivo, cedeu espaço ao adversário e acabou castigado, primeiro em bola parada e depois em cobrança de pênalti, já na reta final.

O empate em La Paz, embora mantenha o Atlético em posição favorável para decidir em casa, reforça a impressão de instabilidade do time no início da segunda passagem de Sampaoli. O treinador ainda não venceu desde o retorno: já caiu para o Cruzeiro na Copa do Brasil, empatou com o Santos no Brasileirão e agora tropeça na altitude após ter o controle da partida.

A opção por deixar Hulk no banco foi uma das principais surpresas da noite. O atacante entrou apenas na etapa final e acabou simbolizando o enredo da partida: perdeu o gol que poderia recolocar a equipe no caminho da confiança e da recuperação. O peso desse erro pode repercutir até a volta, em Belo Horizonte.

A expulsão de Gariglio, ainda no início do segundo tempo, deixou o Bolívar em desvantagem numérica. Era o cenário ideal para o Atlético administrar o jogo, mas a equipe recuou demais e se expôs às bolas aéreas, principal arma do adversário. O empate, com um homem a menos, expôs a fragilidade emocional dos mineiros.

DECEPÇÃO

No vestiário, a sensação foi de frustração. O Atlético não apenas deixou escapar uma vitória estratégica na altitude como desperdiçou a chance de encerrar a sequência ruim sob comando de Sampaoli. O peso do resultado é mais simbólico do que matemático: a equipe continua viva na disputa, mas sem transmitir segurança.

O Bolívar, por sua vez, conseguiu transformar um jogo que parecia perdido em um empate com sabor de vitória. A equipe mostrou resiliência, explorou os erros do adversário e sai fortalecida para tentar aprontar em Belo Horizonte.

Na próxima quarta-feira, às 19h, o Atlético precisará de uma vitória simples contra o Bolívar para avançar à semifinal. Em caso de novo empate, a classificação será definida nos pênaltis.

BOLÍVAR (BOL) - Lampe; Jesús Sagredo (Batallini), Gariglio, Torrén e José Sagredo; Robson Matheus, Justiniano, Cataño (Echeverría) e Jhon Velásquez (Dorny Romero); Melgar (Luis Paz) e Cauteruccio.

Técnico: Eduardo Domínguez.

ATLÉTICO-MG   - Everson; Natanael (Fausto Vera), Lyanco, Júnior Alonso, Vitor Hugo e Guilherme Arana; Alan Franco, Alexsander (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa (Hulk); Cuello (Caio Paulista) e Rony (Reinier)

Técnico: Jorge Sampaoli

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