Medalha de ouro em Pequim-2008 e campeão do mundo em Berlim 2009 nos 400 metros, o americano LaShawn Merritt foi suspenso provisoriamente após ser flagrado em três exames antidoping em outubro e novembro de 2009 e em janeiro de 2010. O resultado acusou o atleta de ter ingerido esteroide anabolizante, e o advogado de Merritt, Howard Jacobs, afirmou que seu cliente acatou a punição e que o corredor teria utilizado um remédio para aumentar o tamanho do pênis. O medicamento usado por Merritt continha DHEA e pregnenolona, dois tipos de esteroides proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional. Jacobs afirmou ainda que o atleta só foi notificado do resultado positivo em março deste ano e só há dois dias que ele foi advertido sobre qual substância que causou a punição. Produzido pelas glândulas suprarrenais, o DHEA é um esteroide abundante no corpo humano e é o precursor dos hormônios masculinos (testosterona) e femininos (estrogênio). Embora seja proibido pelo Comitê Olímpico Internacional, sua eficácia em relação a eventos esportivos ainda gera debate entre os especialistas. Em maio de 2009, jogador de beisebol dominicano Manny Ramírez foi suspenso por 50 partidas por também ter usado o DHEA.